16 de fev. de 2017

PARA OS CÉTICOS.


ALGUÉM TINHA DÚVIDA?

Foto: Seap
Cabral está em Bangu 8.

Um ouvinte da Rádio BandNews FM, que ficou preso em Bangu 8, na mesma ala que Sérgio Cabral deu detalhes da rotina e das regalias do ex-governador. O ouvinte foi liberado nesta semana, por ser um crime de baixa periculosidade.
O presidiário tinha contato visual com Cabral e trocou poucas palavras com o político, apenas para pedir emprestado o jornal que ele recebe diariamente. Apesar de muito abatido, ele relata que o ex-governador sempre se mostrou calmo e educado com os demais detentos.
O preso afirmou que, na cela que Cabral divide com mais três detentos, ele possui um bom colchão, ventilador e um cooler. O político não utiliza uniforme como os demais, apenas uma blusa branca e a calça da Seap.
O ex-governador tem se alimentado com refeições diferentes dos demais detentos, preparadas especialmente para ele. Por isso, as quentinhas que seriam destinadas a ele são jogadas fora.
Apesar disso, o Ministério Público Federal e a Secretaria de Administração Penitenciária afirmam que não há ilegalidade na situação. De acordo com a SEAP, os presos têm direito a comprar o que quiseram na cantina da penitenciária com os cem reais que podem receber semanalmente de parentes. Já o MPF confirmou que os detentos costumam produzir o próprio cooler para abastecer com alimentos levados pelas visitas. Segundo o Órgão, há inspeções periódicas no presídio da Zona Oeste e não foi constatado privilégios à Cabral.

+ A denúncia foi feita por um ouvinte da Bandnews FM que esteve detido no mesmo complexo penitenciário que Sergio Cabral.


15 de fev. de 2017

FALCATRUA A VISTA

ANTIGO BATALHÃO PARA PMs SERÁ CELA ‘VIP’ DA LAVA JATO
14/02/2017
O DIA
Rio - O ex-governador Sérgio Cabral já pode começar a arrumar as malas para mudar de presídio. Ele vai trocar a cela em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, por uma que está sendo construída às pressas, para os presos da Operação Lava-Jato que têm nível superior, no antigo Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica.
Como não terá ala feminina na nova unidade, a ex-primeira-dama, a advogada Adriana Ancelmo (presa desde dezembro), não vai acompanhar o marido, com quem se encontraria todas as quartas e sábados no banho de sol, em Bangu. Eike Batista, por não ter curso superior, também fica em Bangu.
A Seap estima que a mudança ocorra em 30 dias. São presos da Seap que estão tocando a obra, que, segundo o secretário, coronel PM Erir Ribeiro Costa Filho, vai custar R$20 mil. O secretário comandou a PM em 2012, durante a gestão de Cabral.
O BEP era unidade destinada a policiais e foi desativada em 2015, após uma juíza da Vara de Execuções Penais (VEP) ter sido atacada pelos presos, durante fiscalização. Ao ‘Fantástico’, da TV Globo, o secretário negou que Cabral vá obter privilégios.
A promotora Valéria Videira, responsável pela fiscalização de penitenciárias, pensa diferente. “Vai virar mansão para Lava-Jato. A falta de fiscalização e a vulnerabilidade do local vão propiciar o ingresso de mordomias e vantagens que hoje não estão ocorrendo (em Bangu)”, disse ao mesmo programa.
Colchões de atletas
Como mostrou o ‘Fantástico’, na nova cela, Cabral e os demais acusados na Operação Calicute (desmembramento da Lava-Jato), terão mais conforto, pois vão dormir em colchões usados por atletas durante a Olimpíada, além de mais privacidade na hora do banho. Além dos presos federais, os de nível superior e internos de pensão alimentícia estão entre os que serão transferidos para a nova unidade, que terás 216 vagas.


Meu Comentário:
Não posso afirmar, seria leviano, que tenha ou não mordomias para este marginal da Lei em Bangu, como também não afianço se ele dá ou não umas saidinhas para espairecer, é muito risco, existem inimigos ocultos que podem ver e registrar (celulares são armas). Tenho minhas convicções.
Todavia temos que admitir que em um presidio isolado, com um menor número de funcionários e estes escolhidos a dedo, cujo a principal característica na seleção é a subserviência e a lealdade ao “senhor”, se torna muito mais fácil e com menor risco qualquer ação que vise o acalanto do ex-governador.
Lembremos que o secretário foi um dos Cmt Geral da gestão do quadrilheiro e sempre se destacou pela lealdade a seus chefes, hoje Pezão.
Se estão todos acomodados em Bangu, porque a pressa desenfreada em reformar um estabelecimento que fora desativado por proporcionar mordomias a seus internos. Não a todos, mas àqueles que tinham poder financeiro para “bancar”. Alguém duvida do “poder de fogo” dos bandidos da Lava Jato.

Com o coração repleto de esperança, rogo a que o Ministério Público fique atento a estas manobras e não permita tais desmandos, que a Lei seja cumprida e que a Justiça prevaleça.
ESTEVES - CEL RR

4 de fev. de 2017

O DIA - NOTÍCIAS

Ex-subsecretário diz que movimentou recursos para campanha de filho de Cabral

Francisco de Assis Neto, o Kiko, foi preso nesta sexta-feira e já prestou depoimento na Polícia Federal

Rio - O subsecretário de Comunicação do Rio do governo de Sérgio Cabral, Francisco de Assis Neto, o Kiko, preso ontem ao desembarcar no Rio, afirmou em depoimento à Polícia Federal que movimentou grandes quantias para a campanha do deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), entre agosto e outubro de 2014. A informação foi confirmada ao DIA por pessoas que tiveram acesso ao depoimento, o qual está em sigilo de Justiça.
Último alvo em liberdade da Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato, Kiko foi detido no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, após avisar à polícia que voltaria dos Estados Unidos ontem.
O empresário passou a ser investigado pela Procuradoria da República e pela Polícia Federal após delação premiada dos doleiros Renato e Marcelo Hasson Chebar. Os irmãos Chebar apresentaram planilhas que indicam transferências no total de R$ 7 milhões a Kiko. O período dos repasses coincide com o trabalho do publicitário na campanha do filho do ex-governador para o congresso.
Os irmãos são acusados de participar do esquema de lavagem de dinheiro de Cabral, segundo o MPF. Eles disseram que os pagamentos eram entregues na sede da empresa de Kiko, no Centro do Rio.
A defesa de Kiko afirmou que seu cliente não sabia da origem das quantias e não quis comentar o teor do depoimento. “O Francisco desconhece a origem do dinheiro. Mas no depoimento ele esclareceu, a princípio, onde o aplicou”, disse seu advogado, Breno Melaragno. Indagado se o montante foi usado em campanha publicitária, ele respondeu “pode-se deduzir isso”. 
O DIA entrou em contato com a assessoria de Marco Antonio Cabral, mas não obteve retorno. Kiko é a nona pessoa presa apontada como integrante da organização criminosa supostamente liderada por Cabral que teria lavado ao menos US$ 100 milhões em propinas por meio de contas no exterior. Após prestar depoimento por cinco horas na sede da Polícia Federal, ele foi levado ontem para o presídio Ary Franco, em Água Santa, de onde deveria seguir para Bangu 8, já que possui curso superior.
Na Suíça, ouro e diamantes
Em Genebra, na Suíça, estaria um dos cofres que abrigariam o suposto patrimônio em diamantes e barras de ouro acumulado clandestinamente pelo ex-governador Sérgio Cabral. O esconderijo fez parte dos dados fornecidos pelos operadores financeiros Renato e Marcelo Chebar, em delações ao Ministério Público Federal. No total, eles envolveriam US$ 3,5 milhões. As informações também estão sendo alvo de apuração pela Procuradoria suíça.
Equipe do jornal O Estado de S. Paulo esteve em um endereço informado pelos delatores, que coincide com o de empresa que aluga cofres. Os funcionários, de trás de um vidro blindado, se recusaram a falar sobre o assunto. O aluguel de um cofre nesse local pode chegar a custar US$ 10 mil por ano, dependendo do tamanho e de sua segurança. A empresa não exige saber a procedência do ouro ou das pedras. Já nos bancos, a movimentação por brasileiros tem sido suscetível de exame por gerentes, cada vez mais pressionados a saber a origem do dinheiro.

3 de fev. de 2017

ESPERANÇA?


Como quem elege o Presidente do Senado são os senadores, da Câmara dos Deputados são os deputados federais e das Assembleias Legislativas são os deputados estaduais, honestamente, alguém esperava resultado diferente?
Presidente do Senado, Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) ex-Ministro de Lula, integrante da base aliada de Dilma e citado na Operação Lava-a-Jato.
Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), aquele que diante da tragédia da Chapecoense, se aproveitou da consternação popular e na calada da noite apresentou para votação a destruição das medidas contra a corrupção.
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) Deputado Jorge Picciani (PMDB), existe alguma coisa a se dizer que não se saiba, parceiro de Sérgio Cabral, defensor do pacote da maldade, defensor da aplicação de congelamento dos salários do funcionalismo do executivo (funcionalismo público) por três anos, exceção aos do Legislativo e Judiciário.

Diante deste dantesco quadro, há como se ter esperança?
ESTEVES - CEL RR