29 de nov. de 2016

SEGREDOS  E  MENTIRAS

As pessoas de uma maneira geral e a Mídia em especial, têm procurado chamar a atenção da população sobre as inverdades que infestam a Internet.   É fato.
Todavia, não alertam, nem nunca o fizeram com tanta obstinação, no que tange a parte da “Mídia” que de forma inescrupulosa manipula as informações na tentativa, não raras vezes exitosas, de induzir a sociedade a pensar e acreditar no que eles desejam. Quem não se lembra do ex-governador citado pela imprensa como ícone da honestidade, alcunhado como “o caçador de Marajás”.   A realidade era outra.
Por que estou dizendo isto? Estamos atravessando um momento delicado onde forças antagônicas lutam pelo poder e buscam massa de manobra para consegui-lo. É importante que fiquemos atentos aos segredos que envolvem cada noticia vinculada, quer na imprensa quer nas redes sociais. Que tenhamos a clarividência para observarmos e analisarmos com atenção as entrelinhas da notícia, as mensagens subliminares.   Existência inconteste.


ESTEVES –CEL RR

26 de nov. de 2016

Mais Notícias do G1

Cabral chegou a comprar joia de até R$ 100 mil, diz diretora de joalheria
Em depoimento à PF, ela disse que vendia joias na casa do ex-governador; foram apreendidas mais de 300 peças. Cabral disse que não se recorda de ter pago as joias em dinheiro vivo.
A Polícia Federal avalia o valor das joias apreendidas na Operação Calicute e se elas foram compradas para lavar dinheiro roubado, conforme mostrou o RJTV nesta quarta-feira (23). Em depoimento, a diretora comercial de uma joalheria disse que as joias, algumas de até R$ 100 mil, eram vendidas na casa do ex-governador Sérgio Cabral. Os atendimentos eram feitos pessoalmente por ela, que atendia o casal desde 2013. Segundo ela, o agendamento era feito por Carlos Miranda e por um outro assessor do ex-governador.

São cerca de 300 peças de marcas internacionais de ouro, brilhante e pérolas. Quarenta foram apreendidas no apartamento de Sérgio Cabral e da mulher dele, Adriana Ancelmo. As outras foram encontradas com os outros integrantes do grupo de investigados. Segundo a diretora da joalheria, as peças eram escolhidas pelo próprio Sérgio Cabral ou por Adriana Ancelmo.
Maria Luiza Trotta, da joalheria Hstern, disse em seu depoimento que os pagamentos eram feitos sempre em dinheiro. Ela não sabe se houve a emissão de notas fiscais. Segundo os procuradores, as joias são parte importante da investigação.
Eles também querem saber que tipo de relação o ex-governador tinha com as joalherias brasileiras, se os incentivos fiscais que elas receberam do governo fazem parte de alguma vantagem indevida e se as joias eram usadas para lavar dinheiro de propinas.
Segundo os procuradores, Sérgio Cabral e o economista Carlos Miranda mantinham contato constante com joalherias. A diretora revelou ainda que o pagamento era feito por Carlos Miranda ou por um portador, em dinheiro vivo, dentro da loja em Ipanema, na Zona Sul.
Cabral diz não se recordar
No depoimento à PF, Sérgio Cabral disse que não se recorda de ter pago as joias em dinheiro vivo. Ele disse que conhece Maria Luiza Trotta e que acredita ter comprado joias uma ou duas vezes. O ex-governador disse ainda que não se lembra do valor das joias, nem mesmo da peça de R$ 100 mil.
Carlos Miranda também confirmou que conhece Maria Luiza Trotta, mas afirmou que não se lembra de ter comprado alguma joia na loja. Agora todas as joias estão sendo periciadas e a polícia quer saber se elas são autênticas e também o valor de mercado.


ESTEVES – CEL RR

Noticias do G1

PF acha indícios de compras de quase R$ 4 milhões em nome de motorista de Cabral
Corporação fez operação na tarde desta sexta em filiais da joalheria Antônio Bernardo na Zona Sul do Rio.

Agentes da Polícia Federal encontraram em uma única joalheria da Zona Sul do Rio, indícios de compras de quase R$ 4 milhões, desde 2007, no nome de um motorista do ex-governador Sérgio Cabral, segundo fontes ligadas à Operação Lava Jato no Rio.
De acordo com funcionários, as compras eram feitas pelo próprio Cabral, usando nome do motorista. A PF recolheu documentos e material com imagens das joalherias. Carlos Miranda, operador financeiro do grupo, também fazia compras usando o nome de um laranja. Os nomes da ex-primeira dama, Adriana Ancelmo, também está na lista de compradores da mesma joalheria.
A descoberta aconteceu na tarde desta sexta-feira (25), durante operação da PF em duas filiais da joalheria Antônio Bernardo, na Zona Sul do Rio: Leblon e Gávea. Um advogado da joalheria acompanhou a ação da PF, mas não falou com os jornalistas.
Segundo o Ministério Público Federal, era nessa joalheria que o ex-governador Sérgio Cabral, preso na operação Calicute, fazia compras.
Nas lojas na tarde desta sexta, os agentes buscavam documentos e outras informações referentes às vendas de joias que o MPF acredita que foram feitas a Cabral e à sua mulher Adriana Ancelmo.
O pedido de buscas nas joalherias foi feito pelo MPF. Segundo os procuradores, a joalheria prestou informações consideradas insatisfatórias. A ordem para as buscas é do juiz Marcelo Bretas, expedida nesta quinta.
"A venda de joias de altos valores em dinheiro, sem nota fiscal e sem comunicação aos órgãos competentes, além da possível sonegação de informações às autoridades públicas, podem indiciar conivência com crimes de lavagem de dinheiro, sendo dever do Ministério Público Federal assegurar, pelas medidas previstas no Código de Processo Penal, a colheita e a preservação dos elementos de prova necessários à elucidação dos fatos", disse o MPF, em nota, sobre a operação desta sexta.
A loja é citada num depoimento colhido por agentes da operação que terminou com a prisão de Cabral. Na ocasião, Vera Lúcia Guerra disse que atendeu Sérgio Cabral numa das filiais. A última compra foi há dois anos, um colar de ouro de cerca de R$ 10 mil, pago depois, em dinheiro, por um homem que ela não conhece.
A Polícia Federal apreendeu quase 300 joias durante a operação. Os peritos da Polícia Federal estão identificando cada uma das joias. O trabalho é para descobrir se são autênticas e qual o valor de mercado.
Quarenta das joias apreendidas na operação estavam no apartamento de Sérgio Cabral e da mulher dele, Adriana Ancelmo. As outras foram encontradas com os outros integrantes do grupo de investigados. Segundo a diretora da joalheria, as peças eram escolhidas pelo próprio Sérgio Cabral ou por Adriana Ancelmo.

“É uma tipologia de lavagem de dinheiro. Consegue-se, por meio da aquisição de joias, ocultar valores, em tese, ilícitos”, disse o delegado da Polícia Federal Tácio Muzzi.


17 de nov. de 2016

PF prende o ex-governador do RJ Sérgio Cabral

Não me regozijo ao ver meu algoz, aquele que foi responsável por minha cassação e aposentadoria precoce (51 anos de idade), ser preso. Minha satisfação é por tirarem de circulação alguém que ainda tem potencial para prejudicar muita gente.
Não há em mim uma sensação de vingança, apesar da consciência do que essa pessoa fez comigo e com os demais “barbonos”, mas um alívio ao ver que esse político que tanto mal fez a minha Corporação, está sendo afastado da vida pública. Não se olvidem da tentativa de venda do QG/PMERJ.
Se quanto a este emblemático episódio posso querer algo, desejo que seja devolvido aos cofres públicos, todo o erário desviado, todo o fruto dessa nefasta corrupção, para dessa forma permitir um “respiro” a atual administração, evitando destarte, mais sacrifícios do funcionalismo e da população menos favorecida.
Que se faça justiça.

Esteves – CEL RR