19 de jan. de 2017

MAIS ESTATÍSTICA

MENOS UM CHEFE DE FAMÍLIA JUNTO AOS SEUS E MAIS UM NÚMERO NA ESTATÍSTICA OFICIAL.

O DIA
PM é morto na Baixada Fluminense
Segundo as primeiras informações, policial reagiu a um assalto dentro de padaria em Japeri na noite desta quinta-feira
19/01/2017 23:04:04 -
O DIA
Rio - Um policial militar foi morto em Japeri, na Baixada Fluminense, na noite desta quinta-feira. De acordo com as primeiras informações, o subtenente reagiu a um assalto dentro de uma padaria na Rua Dulce Zilda e foi atingido. Até a publicação desta reportagem, a PM ainda não havia divulgado o nome da vítima.
Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse). Mas, segundo a unidade, o PM já chegou morto no local. O militar foi o 12º policial morto no Rio nestes primeiros 19 dias deste ano. Lotado no Departamento Geral de Pessoal (DGP), ele estava agregado ao 20º BPM (Mesquita).
Na noite desta quarta-feira, um policial militar foi executado com um tiro na cabeça dentro do Shopping Jardim América. Segundo a PM, ele reagiu a um assalto em uma joalheria. Até o momento, ninguém foi preso.

Neste mesmo dia, bandidos armados invadiram uma joalheria no Ilha Plaza Shopping. Dois deles foram detidos e outro conseguiu fugir.

MORRE O MINISTRO TEORI ZAVASCKI

O ANTAGON!STA
Petista falou em "assassinatos"
Brasil 19.01.17 21:04
Pouco antes da queda da aeronave que levava Teori Zavascki, o advogado petista Adriano Argolo postou no Twitter que a "delação da Odebrecht entregando políticos de vários países vai gerar assassinatos".
"Vou avisar pq depois vão culpar o Lula e o PT."


É preciso convocar peritos internacionais
Brasil 19.01.17 20:41
Eu, Mario, repito o que escrevi no Twitter:
A morte de Teori Zavascki, às vésperas da homologação da delação da Odebrecht, precisa ser investigada a fundo por peritos internacionais.
Só uma apuração rigorosa, com estrangeiros qualificados, afastará suspeitas.



G1

MPF abre inquérito para investigar acidente que matou Teori Zavascki

Polícia Federal também vai investigar o acidente, segundo blog de Matheus Leitão. Ministro relator da Lava Jato e pelo menos outros 2 morreram na queda de avião.


O Ministério Público Federal (MPF) de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro, abriu inquérito para apurar as causas da queda do avião que levava o ministro Teori Zavascki. Foram confirmadas as mortes do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), do empresário Carlos Alberto Filgueiras e do piloto Osmar Rodrigues.
A investigação foi aberta pela procuradora da República Cristina Nascimento de Melo. A informação foi confirmada ao G1 pelo MPF do Rio.
A Polícia Federal também vai apurar o acidente ocorrido na tarde desta quinta-feira (19), segundo informações do colunista Matheus Leitão. O inquérto está sob responsabildade do delegado chefe da PF em Angra, Adriano Antonio Soares.
Ao blog, o delegado afirmou que já tomou uma série de medidas para apurar a tragédia. O policial aguarda, ainda nesta quinta, a chegada em Angra de um grupo da PF de Brasília, especializado em acidentes aéreos.
Um suporte da polícia marítima também será recebido, a partir das 6h desta sexta (20). Adriano Soares informou que as condições meteorológicas atrapalharam nesta quinta a navegação no local do acidente.
Segundo informações da 167ª Delegacia de Polícia (Paraty), uma equipe da Polícia Civil também se deslocou para o local, acompanhada de peritos criminais. O local foi isolado pela Marinha e foi acionado a Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O presidente da Transparência Internacional, José Carlos Ugaz, postou no Twitter que a entidade demanda "imediata investigação" do acidente que matou Zavascki.

Transparency International demands inmediate investigations of the air crash were Lava Jato Judge Teori Zavascki died


Em um post no Facebook, o delegado da Polícia Federal Márcio Anselmo também comentou a morte do ministro. Anselmo atua na força-tarefa da PF, que investiga os crimes descobertos na Lava Jato. No texto, ele citou a iminência da homologação das delações dos executivos da Odebrecht.
"Sem palavras para expressar o que estou sentindo. O ministro Teori lavou a alma do STF à frente da LJ, surpreendeu a todos pelo extremo zelo com que suportou todo esse período conturbado. Agora, na véspera da homologação da colaboração premiada da Odebrecht, esse "acidente" deve ser investigado a fundo. Sinceramente, se essa notícia se confirmar, e o prenuncio do fim de uma era!", disse.
Logo após a postagem viralizar nas redes sociais, o delegado modificou o texto e deixou publicada apenas a primeira frase. Ele não explicou o motivo para ter alterado a versão.

A morte de Teori foi confirmada pelo filho do magistrado Francisco Zavascki em uma rede social, às 18h05. Mais tarde, também foram confirmados os óbitos do empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, na Zona Sul de São Paulo, e do piloto da aeronave, Osmar Rodrigues. O avião pertencia ao grupo do hotel.
Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), outras duas pessoas também estavam a bordo. A identificação delas não foi divulgada.

A Infraero informou que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista. O avião é de pequeno porte e tem capacidade para oito pessoas.
A Anac informou que a documentação da aeronave estava em dia, com o certificado válido até abril de 2022 e inspeção da manutenção (anual) válida até abril de 2017.
Ministro desde 2012
Viúvo desde 2013, Teori deixa três filhos. Ele se tornou ministro do STF em 2012 por indicação da então presidente da República, Dilma Rousseff.
O magistrado teve o nome aprovado no Senado com 54 votos favoráveis e quatro contrários. Ele substituiu o ministro Cezar Peluso, que havia se aposentado no mesmo ano.
Natural de Faxinal dos Guedes (SC), Teori também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), presidiu o Tribunal Regional Federal da 4ª região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) entre 2001 a 2003 e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral na década de 1990.
Ele ingressou na carreira jurídica em 1971, em Porto Alegre, como advogado concursado do Banco Central, onde atuou por sete anos. No anos 80, o magistrado se transferiu para a superintendência jurídica do Banco Meridional do Brasil.


Teori despachava no recesso e estava prestes a homologar delação da Odebrecht

Ministro morreu nesta quinta (19), após avião em que ele estava cair em Paraty (RJ); no último dia 10, mesmo no recesso do Judiciário, Teori chegou a determinar diligência em processo. 


Embora o poder Judiciário estivesse em recesso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki vinha despachando normalmente desde o início deste mês e estava prestes a homologar as delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.
Teori morreu nesta quinta-feira (19), aos 68 anos, após o avião em que ele viajava de São Paulo para Paraty (RJ) cair no mar. Relator dos processos relacionados à operação Lava Jato, o ministro estava no Supremo desde 2012 e deixa três filhos.
Ainda que à distância, o magistrado se comunicava com a equipe de gabinete dele, concentrada no terceiro andar do anexo 2 da Corte, para emitir ordens judiciais em processos sob sua responsabilidade.
Um despacho em ação que corre sob sigilo na Corte, determinando uma diligência investigativa, por exemplo, foi assinado no último dia 10.
Atualmente, há no gabinete do ministro um acervo de 7.566 processos, sendo 12 ações penais e 65 inquéritos, a maioria contra políticos e autoridades com o chamado foro privilegiado.

Lava Jato

Responsável pelos processos da Operação Lava Jato em andamento na Corte, Zavascki estava prestes a homologar a delação premiada de 77 ex-executivos da Odebrecht enviadas pela PGR no dia 19 de dezembro.
Nesta última semana de janeiro, Zavascki havia determinado a dois juízes auxiliares que checassem com os colaboradores se os depoimentos foram tomados sem nenhum tipo de coação por parte dos investigadores. A homologação estava prevista para o início de fevereiro, na volta do recesso no STF.
Era o último passo antes da homologação, ato de validação judicial dos acordos, que autorizaria o procurador-geral da República a pedir novas investigações sobre o esquema de corrupção.

 

A relatoria

Com a morte do ministro, há duas possibilidades: assume todo o caso um novo ministro, a ser indicado pelo presidente Michel Temer e aprovado pelo Senado; ou a presidente do STF, Cármen Lúcia, redistribui os processos por sorteio – "em caráter excepcional", conforme diz o regimento do STF – a um dos demais 9 ministros na ativa.
Em um dos últimos atos antes do recesso, Zavascki pediu que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acrescentasse um relatório final da Polícia Federal a uma denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro, descoberta pela Operação Lava Jato.
Em novembro, ele negou um pedido de liberdade do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em setembro por ordem do juiz Sérgio Moro.

 

Porte de drogas

Um dos casos também que estava sob a mesa de Teori Zavascki e de grande expectativa era a ação que pede a descriminalização do porte de drogas.
O julgamento do processo, que já contava com três votos contra a prisão de usuários, foi interrompido em setembro de 2015, após o ministro Teori pedir vista do processo, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Na última terça (17), o relator, Gilmar Mendes, remeteu ao gabinete de Teori Zavascki os 10 volumes e 4 apensos do caso, para que ele analisasse as últimas manifestações de entidades que defendiam a descriminalização. A expectativa é que ele liberasse um voto ainda neste ano para retomar o julgamento.



15 de jan. de 2017

O ANTAGON!STA

Vai piorar para Sérgio Cabral


Há uma fila de potenciais delatores batendo à porta da Lava Jato no Rio: eles querem entregar mais crimes cometidos por Sérgio Cabral.
Segundo Lauro Jardim, os voluntários procuraram a força-tarefa tentando antecipar-se a eventuais pedidos de prisão.

14 de jan. de 2017

ATÉ QUANDO?

“O DIA” NOTÍCIAS
Morre PM atingido em operação na Vila Kennedy
Alvo de dois disparos, sargento foi levado para o Hospital Albert Schweitzer, mas não resistiu aos ferimentos
14/01/2017
O DIA
Rio - O 2º sargento da PM Fábio Magalhães, 44 anos, baleado enquanto participava de uma ação de trânsito na Favela Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, morreu na madrugada deste sábado no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
O militar, que era lotado no 14º BPM (Bangu), deu entrada no hospital após ser atingido duas vezes. De acordo com o comando do batalhão, os disparos partiram de um carro parado pelo PM. Os responsáveis conseguiram fugir.

Na corporação há 20 anos, Fábio deixa esposa e um filho. Ainda não há informações sobre a data e horário do sepultamento. De acordo com a assessoria da Polícia Militar, Fábio seria o 10º PM morto em 2017.  A Delegacia de Homicídios (DH), no entanto, ainda não confirmou se o corpo encontrado carbonizado em Santa Cruz no último dia 7 é realmente do subtenente reformado Cássio Ferreira, o que reduziria o número para 9.


NOTÍCIAS DO G1

Sem salários, PMs do RJ não têm dinheiro para ir a batalhão

Comandante do 12º BPM (Niterói) disse que recebeu comunicações de subordinados. Uma PM de Maricá deixará de trabalhar na unidade. 



Com o salário de dezembro ainda pendente, policiais militares do Rio de Janeiro não têm mais como pagar o meio de transporte para chegar ao trabalho. Aflitos, policiais do 12º BPM (Niterói), chegaram ao limite e informaram ao comandante da unidade, coronel Márcio Oliveira Rocha, que precisam de uma solução. Das duas, uma: ou a corporação oferece veículos para levá-los ao batalhão, ou eles serão designados para trabalhar em uma unidade mais próxima.
"Com a sinalização de possibilidade de pagamento [no dia 18], poucos deles relataram a exata necessidade de deixar de trabalhar. Apenas uma [PM]. Mas temos que perseverar", afirmou ao G1 o comandante do batalhão. Ao todo, Rocha disse que recebeu 12 "participações", que são comunicados em ofícios.
Segundo o coronel Rocha, a PM a qual ele se refere vive em Maricá, na Região dos Lagos, e não estaria conseguindo arcar com as passagens de ônibus. A corporação informou, em nota, que a policial foi orientada a se apresentar na 4ªCIA, que fica em Maricá, próximo da casa dela.
Enquanto isso, a incerteza sobre uma data correta dos pagamentos de dezembro continua, embora tudo indique que será pago na quarta-feira (18). A PM informou que o comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, se reuniu, na sexta-feira (13), com o governador Luiz Fernando Pezão, no Palácio Guanabara. No encontro, foi "sinalizado que o pagamento referente ao mês de dezembro seja efetuado na quarta".
Reunião gravada
Em áudio que circula por redes sociais, supostamente gravado durante reunião do coronel Rocha com seus comandados, no 12º BPM, o oficial transmite aos PMs mensagem do Comando-Geral da PM com o objetivo de tranquilizar a tropa. O tema é atraso salarial e fala-se na expectativa de que os vencimentos dos PMs sejam pagos na quarta-feira (18).
"Por favor os senhores e as senhoras comandantes, chefes, diretores e coordenadores, conversem com seus PMs nesse momento, esclarecendo quais medidas que estão sendo desenvolvidas para que esse assunto [atraso salarial] seja tratado da melhor forma possível junto ao Governo do Estado", diz em trecho da gravação aquele que seria o coronel Rocha.
É citado, ainda, o governador Luiz Fernando Pezão. No áudio, é dito que o comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, negociou com Pezão o pagamento de dois reajustes salariais devidos aos policiais, em janeiro deste e do próximo ano.
Fala-se que o Governo do Estado tentou jogar para 2020 os reajustes, mas o comandante-geral teria dito que não é possível porque o compromisso já não estaria dentro do governo de Pezão. Assim, a questão teria sido fechada para que os salários de PMs fossem reajustados em dezembro de 2017 e 2018.
"A proposta do comandante-geral é que o nosso pagamento seja garantido ate o 10º dia útil, o pagamento da PM ao longo do ano de 2017. A proposta do Comando e que o 13º seja pago até o dia 20 de janeiro. Nós temos uma parcela de aumento previsto em lei a ser paga em janeiro de 2017, e outra em 2018. O governo tinha proposto que isso fosse jogado para 2020, não é isso? Aí, o comandante-geral também está negociando isso com o governador", explica.
Também em nota, a corporação confirmou que houve reunião do comando do 12° BPM (Niterói) com os policiais, na sexta. Lá, a previsão de pagamento foi comunicada aos PMs.
·         RIO DE JANEIRO