30 de jan. de 2008

VALE?


O PREÇO

O que faz um Barata feliz?

A destruição de toda uma instituição desde que lhe provenha um tostão.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

VOCÊ DECIDE

INSUBORDINAÇÃO

Segundo os dicionários da língua portuguesa, que esperamos que o Delegado Beltrami domine bem: Insubordinação s. f. 1. Sublevação, ato de indisciplina. 2. Tentativa de subversão. 3. Revolta.
Então conclamo aos cidadãos fluminenses que me auxiliem e dêem sua opinião qual a resposta que mais se enquadra na definição acima, para tanto vamos a duas situações, hipotéticas é claro:
1ª – Uma força policial, paga pelos cofres públicos ao se sentir mal remunerada resolve reivindicar melhorias salariais, ao perceber que sua voz não é ouvida, resolve desenvolver uma dita “operação padrão” deixando de emitir passaportes, vistos, retardando ao máximo sua ações em aeroportos, como conseqüência primeira, os usuários tem seus direitos de ir e vir tolhidos, senão por definitivo momentaneamente, causando vários e sérios embaraços a sociedade civil, em pleno gozo de seus direitos constitucionais, alem da imagem que os turistas estrangeiros levaram do nosso pais.
2ª – Uma outra força policial, também paga pelos cofres públicos ao se sentir mal remunerada também resolve reivindicar melhorias salariais, só que desta vez ao perceber que sua voz não é ouvida, resolve se reunir em busca de soluções, dentre as quais realizar doações da sangue com divulgação na mídia, recuperando e mantendo um bom estoque de material nos bancos de sangue, realizar com pessoal de folga , desarmado e descaracterizado passeata em dia sem expediente e em rua de pedestre de modo a que não ocorresse embaraços ao transito para que o cidadão que não tem culpa da surdez dos governantes tivessem seus direitos resguardados.
Antes que os nobres conterrâneos emitam qualquer opinião, por questão de lealdade, externarei a opinião da maior autoridade em segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. A 2ª, ou seja, aquela que não trouxe transtornos a vida da cidade e tampouco criou qualquer expectativa de perturbação da ordem pública é para o Delegado Beltrami a policia insubordinada, a outra, a que causou problemas, só fez lutar por seus direitos.
De acordo com a conveniência determinadas pessoas agem de forma antagonica, resumindo, existem alguns adágios populares que retratam bem essa situação: “Dois pesos duas medidas” ou “faça o que eu digo mais não faça o que eu faço” ou ainda um outro que fala de refresco, mas que por respeito aos que possam vir a ler esta postagem privo-me de colocar.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

28 de jan. de 2008

COMPLEMENTANDO

LEGITIMIDADE II

Aproveitando o gancho do artigo anterior, podemos constatar claramente que hoje ocorre exatamente isso. Alguns pretensos líderes acreditam no processo, mas não conseguem convencer seus superiores ou subordinados, pois em seus discursos ecoam palavras programadas, ou seja, são ditas às coisas que as outras pessoas querem ouvir, nem sempre com a força de uma crença real, na vã tentativa de conquistar adeptos primeiro para, em alcançando os objetivos, estes nem sempre completamente transparentes, depois poderem realizar os desejos da massa.
Buscam ser populistas como estratégia para vencer. Julgam, mas não se admitem julgados. Não raras vezes mantêm suas ações individuais divorciadas de seus discursos e de suas ações em coletividade.
Cabe aqui um parêntese, pois posso provocar o equívoco de que minhas idéias e meus artigos visam expurga-las do rol das pessoas de bem, não é isso que procuro retratar, mas sim a necessidade que estas reflitam em suas palavras e ações de modo a que permaneçam sempre coerentes, pois a maioria delas possui como alguns de seus objetivos o bem comum, a dignidade e a honra.
Necessário se faz que legitimem suas lideranças com transparência nos objetivos e aliança entre as falas e os atos, sob pena de levarem ao fracasso processo justo em prol de dignificar uma nobre instituição.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

HÁ CREDIBILIDADE?

LEGITIMIDADE

Às vezes temos dificuldade em entender porque algumas coisas não dão certo se em essência são perfeitas.
Questionamos, é o conteúdo? É a forma?
A resposta parece estar diante de nós. Acredito ser a credibilidade das pessoas que hasteiam a bandeira, corrigindo, não a credibilidade, mas a legitimidade.
O ser humano, apesar de passar boa parte de sua existência sendo manipulado, tem certa oposição a essa condição e ao perceber, mesmo que não seja um fato verídico, que isto ocorre, reluta e oferece resistência, acreditando que apesar de crível o que lhes é dito, escondem uma outra intenção dos interlocutores, pelo que denegam a legitimidade àqueles que conduzem o processo.
O problema tem solução, mas esta não é simples tampouco imediata, carece de empenho em mudar o quadro e atuar no convencimento das reais intenções, provando que não só o que é dito é real, mas também são verdadeiros e comuns os ideais objetivados. Não se esqueçam de atentar para o detalhe que isto acontece em todos os níveis, no proletariado e nos patrões, todos relutam em se permitir massa de manobra.
Há crise, talvez de credibilidade, mas com toda certeza de sinceridade nos propósitos a serem alcançados como únicos.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

25 de jan. de 2008

CAVALEIRO TEMPLÁRIO

TEMPLÁRIO CONTEMPORÂNEO

Sem qualquer pretensão de tentar uma eqüidade com os lendários Cavaleiros Templários da época medieval, mas utilizando a história para, em paralelo com os tempos atuais, buscar uma similitude, vamos nos deparar com os Barbonos.
Num processo forjado, nos quais os procedimentos inquisitoriais foram aplicados com a máxima crueldade possível, os Templários foram acusados de serem adoradores pagãos, de cuspirem na cruz e de outros crimes da época. Os governantes arrancaram-lhes as confissões por meio de terríveis torturas e outros tormentos, quando, em meio aos urros de dor, com as carnes dilaceradas e queimadas em braseiros, concordaram em dizer aos seus inquisidores o que eles queriam ouvir.
E hoje? Bem, os Barbonos, expondo-se a perseguições, buscam: Dignidade, não pra si, mas para seus pares e subordinados, através de melhores condições de trabalho e remuneração menos injusta.
Respeito para com a profissão que abraçaram, indignando-se com os desmandos políticos que empanam o brilho de árdua e nobre missão.
Honra para a Instituição que por si só deveria encher de orgulho todo aquele que com ela se envolvesse, quer labutando ou mesmo desfrutando de seus serviços.
Como os Cavaleiros Medievais, são perseguidos devido à humana ganância, a inveja e pela luta egoísta em prol de lume e de um efêmero poder.
A cíclica história está aí, diante de nós, com fatos incontestes a provar que o homem se cega diante de seus pecados capitais.
Esses ignóbeis governantes crêem na imortalidade de suas próprias carnes, imortais não são.
Olvidam-se ainda que a história poderá se repetir não somente com relação aos Templários, hoje nesta singela alusão com os Barbonos, mas também para seus algozes, pois Jacques de Molay, 22º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, agonizante em meio às chamas, antes que estas lhe levassem a vida, amaldiçoou o Papa Clemente V e o Rei Felipe, governantes da época, dizendo que se os Templários tivessem sido injustamente condenados, Deus que a tudo via seria Justo e o Papa morreria em no máximo 40 dias e o Rei dentro de um ano. O Papa morreu 33 dias após a execução de Molay e o Rei em pouco mais de seis meses.
Acreditem, são fatos.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

16 de jan. de 2008

É PRECISO FALAR

AS PALAVRAS

Ao observarmos a história notamos que os grandes homens, os estadistas ou os revolucionários se destacaram por suas ações, não por omissões ou mesmo cautela, mas também por saberem fazer uso da palavra.
Não basta termos vontade de agir, não basta agirmos, é preciso convencer as pessoas de que as ações são dignas, coerentes e verdadeiras.
Mudando um pouco o cenário, vejamos no mundo dos emoções, não basta o homem ou a mulher falar do sentimento é preciso agir, demonstrar, todavia se faz necessário declamar o que vai no coração sob o risco de em não fazendo ser mal interpretado, ou ainda desacreditado levando ao afastamento, a frigidez e a cauterização.
É preciso saber conjugar ações e palavras, pois estas vão nos mostrar o destino a ser alcançado enquanto os atos são os exemplos a serem seguidos, a forma de se encontrar o que se busca. Agir é fundamental, mas o silencio pode conduzir ao abismo.
CORONEL ESTEVES - BARBONO

CONSCIÊNCIA

OS BOATOS

Cerca das dezoito horas recebi uma ligação de um Comandante Intermediário preocupado, instando-me sobre a briga ocorrida entre o Senhor Comandante Geral e o Governador do Estado.
Estranhei a pergunta e rebati com outra de a que Comandante e a que Governador se referia, tendo então me dito que havia um reboliço nas Unidades a ele subordinadas e os Comandantes estavam com certa dificuldade para conter a falação já que eles mesmos não sabiam a realidade dos fatos e estas davam conta de que o CG havia discutido com o Governador sobre vencimentos, ultimando com a exoneração do Coronel Ubiratan.
De imediato respondi que eram boatos já que o Governador acabara de chegar do exterior e o Comandante havia comparecido ao enterro do Policial Militar, não existindo a menor chance de ter ocorrido qualquer encontro entre ambos.
A seguir outro Comandante Intermediário ligou preocupado, pois nos Batalhões a ele subordinados o clima era “quente” tendendo a eclosão de um movimento indesejado, para o momento, devido às informações da exoneração do Comandante Geral por ter o mesmo “batido de frente” com o Governador por melhores salários, mais uma vez informei que não passavam de balelas talvez com intuito de desestabilizar.
Ao receber a terceira ligação de um Comandante Intermediário, antes que ele dissesse algo, já fui falando que eram mentiras.
Após estas ligações, contatei com o Sr. Comandante Geral e lhe coloquei a par do que vinha ocorrendo.
Bem, mas porque estou contando tudo isto?
Talvez por que eu precise para tentar entender. Pergunto-me, será que a sede do poder, a vaidade e outros sentimentos tão mesquinhos e inomináveis vão perdurar em algumas pessoas não lhes permitindo almejar apenas o bem comum, o bem estar da sociedade?
Terão eles que permanecer todo o tempo na busca de, com intrigas e boatos, fomentar a discórdia na vã esperança de que ocorra uma comoção que lhes atribua à posse da panacéia que tratará da Segurança Pública?
Será que não se cansaram dos velhos métodos de a cada vez que se aproxima uma data com grande evento social (CARNAVAL, PAN-AMERICANO, REVEILION, etc) infligir-nos bazófias que visam à desarmonia e conseqüente Insegurança Pública.
Rogo que reflitam e lembrem-se de que vocês também são os clientes desta sociedade de insegurança que estão lutando por criar.
CORONEL ESTEVES - BARBONO

13 de jan. de 2008

Quem é ANA MARIA

POR QUEM CHORA ANA MARIA

Expressão interessante essa que integra a letra de uma música de nossa MPB.
Quando procuramos entender o que retrata percebemos que Ana Maria são as mães, esposas, filhas e mesmo amantes dos Policiais Militares do Rio de Janeiro, pois são estes homens que diuturnamente saem de casa e as deixam em seus lares na eterna dúvida se será a ultima vez que os verão.
Elas choram em silencio a cada vez que o telefone toca inesperadamente ou que uma viatura para em sua porta quando eles estão fora.
Sim a angústia delas não se resume ao dia em que estão previamente escalados de serviço, pois o PM está de serviço sempre, não deixa de ser policial nem quando dorme e seus sonhos são sobressaltados pelas incertezas de sua profissão e pela angustia de suas contas a pagar que os impulsiona a dois caminhos:
A venda de seu corpo e sonhos, passando a não se dar mais o direito de ver sua família nas horas de folga, pois estas deixam de existir em prol do “bico” que lhe proverá a subsistência;
Ou a venda de sua alma aceitando todo tipo de oferta que lhe renda alguns trocados.
Dura realidade? Com certeza, mas não depende só de nós mudar este nefasto quadro, estamos fazendo a nossa parte, mas é preciso que a sociedade fluminense entenda que a ela cabe uma parcela de responsabilidade, pois são aqueles por ela levados ao poder público que tem a capacidade legal de mudar isso.
Temos que nos unirmos em prol da dignidade profissional e por conseqüência uma melhor qualidade de vida para todos os cidadãos deste Estado.
POIS JUNTOS SOMOS FORTES.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

12 de jan. de 2008

O SONHO

A SAUDE

Muitas vezes nos dedicamos demais a algo e esquecemos que somos mortais, adoecemos.
Mas como podemos controlar a paixão que nos absorve a alma. É, um sonho que buscamos alcançar não tem preço. Será?
A nossa saúde é um preço justo pelo sonho?
É o único sonho?
É só nosso o sonho?
Só depende de nós?
São perguntas que povoam a mente quando percebemos que na busca de um sonho abandonamos outros tão importantes quanto e, não raras vezes, negligenciamos com nossa saúde.
Deixamos de abraçar, de beijar, um parêntese, como é bom um abraço e um beijo em quem gostamos, é um bálsamo, um santo remédio capaz muitas vezes de curar vários males, principalmente o da solidão.
Voltando, deixamos de viver em busca de algo que não é nosso, pelo menos não só nosso, enquanto outros permanecem a espera do resultado ou do progresso da jornada para incorporar às fileiras na busca de notoriedade.
É mistér sabermos o quanto podemos deixar sermos usados, permitir que acreditem que nos manipulam, mas que também saibam que não são nossos donos, termos as rédeas, o controle de nós mesmos.
Um sonho pode ser só um sonho ou a mola propulsora de nossa vida, depende de nós, assim como sonhar outros sonhos para que permitamos que a nossa vida siga adiante.
CORONEL ESTEVES - BARBONO

1 de jan. de 2008

SÃO TOMÉ

A CRENÇA E O CETICISMO

Bem, acabo de assistir uma propaganda da Caixa Econômica Federal, por sinal muito bem bolada, onde afirmam ser o povo brasileiro, o nosso povo, dado a acreditar em tudo.
Passam flash dando conta dessa assertiva, quando então percebo que é bem possível ser uma verdade.
“Acreditando” nisso, passo a entender nossos políticos, esses que antes das eleições prometem fazer de tudo, mesmo tendo que se submeterem a alguns sacrifícios em prol de seus “súditos”. Prometem e não cumprem.
Em campanha e mesmo logo após assumirem seus cargos eletivos, derramam sobre nós sua falas mansas e descompromissadas com o cumprimento, mas eloqüentes, dizem que suas prioridades, vejam só, são a Saúde, Educação e Segurança, ou ainda quando os escândalos começam a eclodir, afirmam nada saber, pasmem, o pior é que acreditamos, pior ainda, está arriscado a serem reeleitos, como já foram.
Diante desses fatos sou obrigado a me render ante a genialidade do publicitário que enxergou esta nossa característica e transformou em propaganda.
Gostaria que meu povo fosse mais céptico, mas tendencioso a São Tomé: “Ver para crer”.
Talvez então tivéssemos outros tipos de políticos, mas com certeza outra espécie de governantes.

CORONEL ESTEVES - BARBONO