1 de mar. de 2008

A PERDA

A DOR.

Durante o correr de nossa vida perdemos muitas coisas, sentimentos, entes e pessoas.
Cedo aprendemos que toda perda provoca Dor e que esta é imensurável, é a maior até que tenhamos outras e certo é que teremos, até que chegue a derradeira, pois já não haverá mais existência.
O quanto podemos agüentar a Dor da perda?
Não há como avaliar, assim como não dá para aquilatar o estrago que causa ao corpo e a alma cada perda que colecionamos durante nossa efêmera passagem por este plano.
Algumas que imputamos a maior, após certo tempo é lembrança, outras que achamos que o tempo se encarregará de apagar, se arrastam por toda a nossa existência deixando em nossa saúde e principalmente em nossa alma, cicatrizes indeléveis.
Com evitar?
Não há. Se vivemos, temos que correr risco de conseguirmos algo e perdermos a seguir, pois nada é pra sempre. O importante é viver, é aproveitarmos enquanto podemos desfrutar daquela coisa, ou ente, ou sentimento ou pessoa antes que se vá e nos deixe a dor e a saudade.
Pior do que a dor da perda deve ser ter vivido e não ter do que recordar. Aprendi com a vida nestes cinqüenta e um anos de minha passagem por este planeta, que sou um ser abençoado, ungido mesmo por Deus, pois muito perdi, amigos, parentes, sentimentos, fiéis companheiros de pelos e penas, enfim, foram muitas, mas que me deixaram uma infinidade de lembranças de bons momentos, carinhosos, afetuosos, românticos e alegres que muito certamente farão parte da minha bagagem quando eu deixar a dor para aqueles que me amam e chegar a minha hora de partir.
Só espero que eu tenha sido capaz de junto com a dor deixar lembranças, boas e alegres lembranças de alguém que sempre quis ajudar, mesmo aqueles que muitas vezes não queriam ajuda ou não acreditavam na simplicidade de um ato sem outra intenção.

CORONEL ESTEVES

Um comentário:

Anônimo disse...

Quem o conhece sabe o quanto o Sr é capaz. Muitas foram as vezes em que o Sr ajudou pessoas sem estas tomarem o devido conhecimento.
Intenções o Sr teve muitas, e diga-se de passagem, sempre com o fito de ajudar o próximo ou a coletividade.
Ainda que com esse tom de despedida, o Sr sabe o que eu penso a respeito, ou seja, ainda tem muito o que fazer por nós.
Abraços.