9 de abr. de 2008

PSICOSE

Conto contumaz contando como contar contas.
Interessante esta frase sem “pé nem cabeça” que me veio a mente da mesma forma, qual seja, sem explicação de porquê.
Paro e penso quantas vezes parei de repente e me vi balbuciando palavras, frases ou orações sem entender bem a razão, pensando ou acreditando já ter vivido um momento quando este está acontecendo.
Sem me apegar a qualquer explicação teológica busco entender o que ocorre.
Aqueles que me conhecem podem vir a dizer que estou em divagações antropológicas, mas talvez aqueles que me conheçam bem digam que estou surtando.
Nada disso, é que procuro entender o que nos leva a tomar algumas atitudes que sabemos irá nos prejudicar, o que não desejamos, mas mesmo assim seguimos em frente por acreditar ser o certo.
Outras tantas deixamos de fazer algo que queremos, que nos daria prazer, que temos certeza nos premiaria com momentos de regozijo e felicidade por receio ou por acreditar que existam sinais que nos indicam não ser o caminho devido, culminando a nos afastar da alegria e nos conduzir a dor.
Que mistérios povoam a mente e o coração dos homens ditos racionais?
Que maldição à razão, que impele um ser a caminhar de encontro ao sofrimento?
São os demais animais irracionais?
Eles sonham, vivem e lutam por aquilo que acreditam e querem, sem preconceitos, sem rancores, sem frustrações por não tentarem ser felizes.

CORONEL ESTEVES

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