9 de abr. de 2008

PSICOSE

Conto contumaz contando como contar contas.
Interessante esta frase sem “pé nem cabeça” que me veio a mente da mesma forma, qual seja, sem explicação de porquê.
Paro e penso quantas vezes parei de repente e me vi balbuciando palavras, frases ou orações sem entender bem a razão, pensando ou acreditando já ter vivido um momento quando este está acontecendo.
Sem me apegar a qualquer explicação teológica busco entender o que ocorre.
Aqueles que me conhecem podem vir a dizer que estou em divagações antropológicas, mas talvez aqueles que me conheçam bem digam que estou surtando.
Nada disso, é que procuro entender o que nos leva a tomar algumas atitudes que sabemos irá nos prejudicar, o que não desejamos, mas mesmo assim seguimos em frente por acreditar ser o certo.
Outras tantas deixamos de fazer algo que queremos, que nos daria prazer, que temos certeza nos premiaria com momentos de regozijo e felicidade por receio ou por acreditar que existam sinais que nos indicam não ser o caminho devido, culminando a nos afastar da alegria e nos conduzir a dor.
Que mistérios povoam a mente e o coração dos homens ditos racionais?
Que maldição à razão, que impele um ser a caminhar de encontro ao sofrimento?
São os demais animais irracionais?
Eles sonham, vivem e lutam por aquilo que acreditam e querem, sem preconceitos, sem rancores, sem frustrações por não tentarem ser felizes.

CORONEL ESTEVES

7 de abr. de 2008

RAZÃO OU PAIXÃO

LOGICA?


Vivemos diuturnamente, no campo das decisões, o dilema de nossa existência. A razão ou a emoção?A Lógica ou a Paixão? A mente ou o coração?
O grande mistério é a dosagem de cada um, ou seja, o quanto de lógica devo aplicar e o complemento da emoção que devo derramar sobre minhas decisões.
A que hora deixo a razão ordenar minhas ações e quando o comando caberá ao coração?
Não é ciência exata, neste mistér dois e dois nem sempre são quatro.
Cada um tem que buscar a sua equação, aquela que lhe fornecerá o que todo ser humano busca, a felicidade. É bem verdade que está provado que necessário é que haja porções de ambos “temperos” nas decisões, da mesma forma a história nos prova que existem inúmeros casos de relacionamento interpessoal em que as decisões tenderam para uma dosagem maior de razão, o que acarretou arrependimento, mas este não ocorreu imediatamente, todavia a constrição teve uma periodicidade mais longa, a dor teve uma longevidade maior.
Conclui-se que existem situações onde somente o coração pode comandar as ações, a razão subcomandará, assessorando de modo a que as pessoas não saiam magoadas, mas a paixão determina as ações, pois só assim se obterá momentos de felicidade capazes de embaçar os percalços de nossa existência.


CORONEL ESTEVES.