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- Cel RR Esteves
- Policial militar com trinta e três anos de serviço ativo
20 de jun. de 2017
Notícias site: lavajato.mpf.mp
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Nota de esclarecimento da força-tarefa
Lava Jato em Curitiba
Segundo
procuradores, defesa do ex-presidente tenta pessoalizar acusações e transformar
julgamento por crimes de corrupção em julgamento político
20/06/2017
A
força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná vem a público
repudiar o artigo “A verdade de Lula”, publicado no jornal Folha de S. Paulo em
20 de junho de 2017, de autoria dos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska
Teixeira Martins.
A
defesa do ex-presidente reitera seu comportamento de tentar pessoalizar as
acusações feitas contra o ex-presidente na pessoa de Deltan Dallagnol,
esquecendo-se que, além dele, outros 12 procuradores da República são
signatários da acusação que imputou a Lula os crimes de corrupção e de lavagem
de dinheiro. Esquecem também que esse processo é resultado de investigações
extensas feitas pela Polícia Federal e Receita Federal, bem como de uma equipe
dedicada de servidores do Ministério Público Federal, todos sem qualquer
vinculação político-partidária.
Não bastasse, a defesa do ex-presidente vem se
utilizando de todos os recursos, mesmo aqueles eticamente duvidosos, para
atacar os acusadores. Assim, além das inúmeras representações que fez contra os
membros da força-tarefa, também apresentou ações de indenização contra o
procurador Deltan Dallagnol e contra o delegado de Polícia Federal Felipe Pace,
e queixa-crime contra o juiz federal Sérgio Moro.
Dessa forma, fica claro que a defesa se esqueceu do próprio mérito do processo, tentando inutilmente transformar um julgamento por crimes de corrupção em um julgamento político.
Vivemos em um momento singular da nossa história republicana em que os governantes estão tendo que responder por seus atos perante a Justiça. Apesar de todas as dificuldades para superar a impunidade, todo esse processo pode restabelecer a crença de que é possível termos um país onde todos sejam efetivamente iguais perante a lei.
A força-tarefa Lava Jato confia na Justiça e espera com tranquilidade a sentença nesse caso.
Dessa forma, fica claro que a defesa se esqueceu do próprio mérito do processo, tentando inutilmente transformar um julgamento por crimes de corrupção em um julgamento político.
Vivemos em um momento singular da nossa história republicana em que os governantes estão tendo que responder por seus atos perante a Justiça. Apesar de todas as dificuldades para superar a impunidade, todo esse processo pode restabelecer a crença de que é possível termos um país onde todos sejam efetivamente iguais perante a lei.
A força-tarefa Lava Jato confia na Justiça e espera com tranquilidade a sentença nesse caso.
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