O QUE SE PENSA PELO BRASIL!
Marechal era pobre e
preto, mas não era membro da intelligentsia. Morreu por defender um policial
caído. Escondeu o policial abatido atrás de uma de suas geladeiras e entregou o
fuzil de volta para o policial que foi resgatá-lo. Foi executado por traficantes
como uma retaliação e uma mensagem para os populares.
Sabe como o jornal falou dele? “Uma vítima do
confronto entre a polícia e os traficantes”
Controle de narrativa é a arma mais importante
hoje em dia.
Assumam isso de volta
ou vocês vão ser (mais) idiotizados.
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O partido PISSÓU tem 5
dos 513 parasitas, digo, deputados, mas está na mídia diariamente.
Ciclistas são 5% das mortes no trânsito na
cidade de São Paulo, mas “cicloativistas” estão no SPTV pelo menos uma vez por
semana.
Estima-se que pessoas com distúrbios de
identidade de gênero são entre 1 e 2% da população mundial. Mas estão 3 vezes
por semana na Fátima Bernardes, naquele horário em que as crianças que estudam
à tarde estão almoçando em frente à TV.
A intelligentsia
brasileira, os “formadores de opinião profissionais”, estão desconectados da
realidade.
Existe um esforço
dirigido para que se crie intencionalmente dentro de alguns parâmetros
dirigidos um senso comum, e que esse senso comum se torne o senso dos comuns,
mas nunca antes, talvez pela facilidade de acesso à informação, essa
disparidade foi tão evidente.
No nosso dia-a-dia,
estamos preocupados com a violência, com os 60 mil homicídios por ano. Com o
desemprego, com a redução do poder de compra dos salários. O fim do mundo não
preocupa tanto quanto o fim do mês.
E, de verdade, ninguém
liga se o Wanderley quer ser chamado de Rogéria. E muito menos se o
Afrocreysson da Silva Jr quer usar um cabelo que não passa na porta.
Ass.
Ass.
LEANDRO QUINTAS
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