CARTA DOS BARBONOS
A exposição dos problemas existentes na policia, já há muito vem sendo feita por pesquisadores e estudiosos da segurança sem que se consiga o devido eco na sociedade. O exemplo disso é que nos idos de 70, Virgilio Luiz Donnici, em seu livro: “A Criminalidade no Brasil: meio milênio de repressão” já elencava quatorze itens que, baseado em seus estudos, necessitavam urgente reformulação para a melhoria da Policia, dentre os quais sito:
1 – “Salários insuficientes e baixos;
2 – Ausência de uma profissionalização policial porque hoje o policial tem a Polícia como bico;
3 – Ausência de uma deontologia policial;
4 – Ausência de condições para o trabalho policial; dentre outras.
Recordando o que já foi dito por muitos, em face da importância de não permitir que caia no esquecimento, mesmo sob o risco de tornar-me chato e enfadonho, sigo reportando-me ao dia 03 de julho de 2007, quando surgia na mídia um grupo de Coronéis denominados Coronéis Barbonos que, através da Carta dos Barbonos, denominada “PRO LEGE VIGILANDA” (Para a Vigilância da Lei), elencavam doze itens que os mesmos julgavam necessário reformular para melhorar a Policia Militar e o serviço por ela prestado .
Neste histórico documento, encaminhado ao Comandante Geral da PMERJ, Secretário Estadual de Segurança Pública da época e Governador do Estado, além é claro, da Sociedade civil através da mídia, o grupo de Coronéis buscava levar às autoridades os problemas que mais afligiam a Corporação naquele momento, com o fito de melhorar a qualidade do serviço prestado pela Polícia e como conseqüência a melhoria no atendimento a comunidade e a otimização da Segurança Pública de nosso Estado.
A Carta dos Barbonos com seus doze itens, como se vê, não trazia novidade em seu conteúdo, pois cientistas sociais, pesquisadores e estudiosos já apresentavam os óbices. Não, não era a exposição dos problemas a inovação, mas o fato de tal exposição ter sido feito por integrantes do aparelho policial, na busca de melhorar a qualidade de vida dos profissionais e conseqüentes aperfeiçoamentos na assistência ao cidadão.
Iniciava-se uma nova era, onde profissionais vivenciando os transtornos ao exercício, corajosamente apresentavam às autoridades e ao público, suas dificuldades, na tentativa de encontrar apoio para solucioná-las.
Esboçavam um protótipo de “Política de Segurança Pública”.
O resultado deste embrionário projeto: exonerações, perseguições políticas, tentativa de desmoralização alcunhando-os de traidores da Instituição. Isso mesmo, os que abriram mão de tudo em prol do que julgavam melhor para a PMERJ foram, pelos que se assenhorearam do poder e das gratificações, hostilizados e taxados de inimigos da Corporação.
Valores subjugados e corrompidos. Dura realidade.
Um ano decorrido e a sociedade ainda aquiesce esta inversão. Acolhe, por omissão, a Insegurança Pública reinante em nosso Estado.
Está na hora de cobrar do Estado, tudo o que vem sendo muito bem pago pelos contribuintes, através de inúmeros e altíssimos impostos e lembrar que, portanto, não estariam fazendo favor e sim cumprindo com sua obrigação; esta na hora de exercer a cidadania tão decantada e não praticada. Quando a sociedade entender a necessidade da cobrança do que lhe é direito, não importando o “fenômeno” de ainda haver o cidadão que não tenha sido alvo dessa violência deflagrada em nosso Estado, então caminharemos para frente e não veremos os demais Estados da Federação evoluindo enquanto nós nem mais estacionados estamos, mas sim, indo de marcha à ré, ladeira abaixo.
Neste histórico documento, encaminhado ao Comandante Geral da PMERJ, Secretário Estadual de Segurança Pública da época e Governador do Estado, além é claro, da Sociedade civil através da mídia, o grupo de Coronéis buscava levar às autoridades os problemas que mais afligiam a Corporação naquele momento, com o fito de melhorar a qualidade do serviço prestado pela Polícia e como conseqüência a melhoria no atendimento a comunidade e a otimização da Segurança Pública de nosso Estado.
A Carta dos Barbonos com seus doze itens, como se vê, não trazia novidade em seu conteúdo, pois cientistas sociais, pesquisadores e estudiosos já apresentavam os óbices. Não, não era a exposição dos problemas a inovação, mas o fato de tal exposição ter sido feito por integrantes do aparelho policial, na busca de melhorar a qualidade de vida dos profissionais e conseqüentes aperfeiçoamentos na assistência ao cidadão.
Iniciava-se uma nova era, onde profissionais vivenciando os transtornos ao exercício, corajosamente apresentavam às autoridades e ao público, suas dificuldades, na tentativa de encontrar apoio para solucioná-las.
Esboçavam um protótipo de “Política de Segurança Pública”.
O resultado deste embrionário projeto: exonerações, perseguições políticas, tentativa de desmoralização alcunhando-os de traidores da Instituição. Isso mesmo, os que abriram mão de tudo em prol do que julgavam melhor para a PMERJ foram, pelos que se assenhorearam do poder e das gratificações, hostilizados e taxados de inimigos da Corporação.
Valores subjugados e corrompidos. Dura realidade.
Um ano decorrido e a sociedade ainda aquiesce esta inversão. Acolhe, por omissão, a Insegurança Pública reinante em nosso Estado.
Está na hora de cobrar do Estado, tudo o que vem sendo muito bem pago pelos contribuintes, através de inúmeros e altíssimos impostos e lembrar que, portanto, não estariam fazendo favor e sim cumprindo com sua obrigação; esta na hora de exercer a cidadania tão decantada e não praticada. Quando a sociedade entender a necessidade da cobrança do que lhe é direito, não importando o “fenômeno” de ainda haver o cidadão que não tenha sido alvo dessa violência deflagrada em nosso Estado, então caminharemos para frente e não veremos os demais Estados da Federação evoluindo enquanto nós nem mais estacionados estamos, mas sim, indo de marcha à ré, ladeira abaixo.
CORONEL ESTEVES
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