9 de nov. de 2010

PERFUME

A natureza é dadivosa, só lamento o fato de que nem sempre sabemos aproveitar seus presentes.
Caminhando pelas sendas de meu quintal, desfruto dos perfumes da natureza. São aromas de flor de cactos, lírios, flores de Dracenas, de pitangas e outras tantas com agradável odor, mas que por desconhecimento de seus nomes, deixo de citar.
O cheiro da terra molhada me faz refletir sobre a grandeza do universo e o destino final de nossa reles “carcaça”, que a esta mesma terra será entregue.
Penso nas insanidades que o homem faz com o ilusório argumento de buscar melhorias para si e outros.
Vejo um total descompasso entre as falas e as ações. Pronunciamentos eloqüentes enaltecendo os caminhos encontrados que levarão a paz social, já as ações, regadas a sangue, incutindo no cidadão um forte sentimento de pânico e impotência.
Volto as minhas veredas e percebo que o paraíso existe, basta que do cotidiano afastemos homens egocêntricos e sequiosos de poder.
A estes deixemos o fedor a que estão acostumados por sentirem o próprio cheiro, que procuram disfarçar com fragrâncias importadas da França.
ESTEVES – CEL RR.

2 comentários:

Otacílio disse...

É Coronel, nem todos os perfume da França inibiriam o real odor que exala dessas pessoas.

Lu Almeida Imoto disse...

"Hay que endurecerce, pero sin perder la ternura jamás"!

Admirável as suas reflexões!

Passarei a visitar o seu espaço com + frequência.

Parabéns!

E.tp.: Honre-me com sua leitura ao meu post acerca do trabalho de homens como o senhor, lá no meu blog:

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