21 de out. de 2009

DESENCONTRADOS


Não pretendia escrever mais nada que falasse sobre esses dois cidadãos que hoje se encontram a frente da “política” (?) absurda de segurança de nosso estado, mas não há como calar diante do caos em que nos encontramos.

Não falo aqui como profissional de segurança que labutou por trinta e três anos neste mister, tampouco com desafeto (BARBONO) desse desgoverno ora instalado no Rio de Janeiro, mas como cliente que sou, uma vez que aqui vivo e me encontro, em tese, em pleno gozo de minha cidadania.

A cada dia a situação é ainda mais assustadora, pois alem da demonstração irrefutável de despreparo, estão completamente desencontrados e perdidos, como podemos observar nas reportagens que se seguiram aos nefastos eventos da noite do último sábado (17/10/09).



Flávio Tabak - O Globo

RIO  -  O governador Sérgio Cabral disse, na manhã desta segunda-feira, que o setor de inteligência da polícia não sabia da possibilidade de uma invasão ao Morro dos Macacos.  A declaração de Cabral contraria a do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que já havia informado, inclusive, que Policiais estavam na favela à espera da ação.



Informação contraria a fala do secretário Beltrame, para quem a invasão teria ocorrido de maneira dissimulada  

17h07m



As reportagens não foram feitas por mim, estão em todos os setores da mídia para quem quiser constatar. Serão todos estes jornalistas desafetos destes indivíduos que pensam estar administrando nosso ERJ?

Serão opositores políticos?

Os fatos são incontestes.

O pânico deixou de ser uma síndrome para ser realidade, dura é verdade, mas inquestionável.

Não devemos cruzar os braços, mas sim exigir que cumpram o papel que os eleitores a eles delegaram, qual seja, administrar nosso estado em favor do povo fluminense e não de uma minoria que pende nos braços do poder

Diariamente a situação se agrava e continuamos, a cada manhã, antes de sairmos de casa, orando a DEUS para que não sejamos a próxima vítima desse desgoverno.

ESTEVES – CEL RR


Um comentário:

Otacílio disse...

Precisamos urgentemente de pessoas como o Senhor. Pessoa honrada, que lutou ao longo dos seus 33 anos de serviço, e em nenhum momento se deixou levar pelo "canto da sereia". Respeitou todos os seus comandados e numa atitude de um verdadeiro Comandante, brigou por sua tropa até o último momento, e como não se bastasse, teve sua carreira encolhida por um único motivo: Não ter se curvado como tantos outros e não se apegar aos bens materiais. Fez valer sua dignidade, caráter e honra, e para quem não sabe, oportunidade não faltou, pois mesmo depois de seus propósitos não terem logrado êxito, foi convidado por aqueles que haviam assumido para que permanecesse, mais não o fez. O mais triste foi encontrar pessoas que ainda falavam mal do Senhor, mais tenho a plena certeza que só o faziam por não conhecer, por nunca ter tido a honra de ter trabalhado sobre seu Comando.
De uma coisa o SENHOR pode ter a certeza: A minha maior decepção foi a saída precoce do Senhor da Corporação, entretanto, a melhor coisa que a PMERJ me propiciou foi, sem sombras de dúvidas, a oportunidade de o ter como meu amigo. Minha sincera continência e o meu muito obrigado.