7 de out. de 2020

TRANSCRIÇÃO DE ARTIGO.

 

O texto abaixo foi redigido por um amigo, o Coronel da Policia Militar do Mato Grosso, EMMANUEL OLIVEIRA NETO, a quem de antemão agradeço a elaboração do mesmo e permissão para que eu publicasse aqui neste espaço.

 

 
ANÁLISE DA SITUAÇÃO DO PAÍS.
 
Princípio da Separação dos poderes, tripé do Estado Democrático de Direito, subordinado ao Império da Lei, independentes e harmônicos, estamos mergulhados em estado de anomia, muitos interesses escusos.
Eleição, legitimidade, aproximação do povo para pedir voto, depois desaparecem, não tem comprometimento, continua o velho chavão toma lá e dá cá, tudo se compra, prosperidade a iniquidade da corrupção.
Esse é o retrato do Brasil, população refém dos famigerados representantes do povo, que nada representam, foi embora a ética, aflora crise moral e afunda o País, e o povo continua a ser massa de manobra, e curral eleitoral, que vende-se por migalhas: festas show, churrasco, dentadura, óculos e outros.
Até quando vamos viver nesse obscurantismo, nesse lamaçal e festival de improbidade?
Pensem nisso!

EMMANUEL OLIVEIRA NETO.


4 de out. de 2020

RESGATE DO RESPEITO

 

PODER JUDICIÁRIO: HOJE UM ÓRGÃO DELETÉRIO

  

Sinto saudade dos tempos em que o Poder Judiciário era respeitável e respeitado. Talvez ele sempre tenha sido assim, insalubre, mas por minha inocência ou por falta de exposição e divulgação, não chegava ao conhecimento de nós “mortais”. Quero crer que não, que realmente era diferente.
Não importa, o que realmente é relevante, é o estado caótico e desacreditado em que se encontra. Suas decisões, atualmente, vem sempre carreadas de inúmeras suspeitas e o sentimento de injustiça permeia a sua quase totalidade,
É triste esta situação, pois, em tese, o Judiciário é o arcabouço de uma sociedade Democrática. É o alicerce em que se fundamenta o cidadão na busca de seus direitos.
Necessário se faz resgatar tão importante Poder. Pois quando ele falta, não há a quem recorrer. A anarquia se implanta.
Sempre houve críticas e reservas, mas, no momento presente, estas extrapolam o tolerável. Caminha para o inaceitável, o que revela perigo ao estado de Direito em que nos encontramos.
A sociedade, como um todo, seja através de seus representantes ou de atos que externem publicamente  sua vontade e indignação, deve buscar reerguer o Judiciário levando-o a respeitabilidade digna de um País da grandiosidade do BRASIL.
É minha opinião.

 

ESTEVES - Cel RR

 

 

 

29 de set. de 2020

ELEIÇÕES 2020

 

FOI DADA A PARTIDA

 

Neste domingo, 27 de setembro, foi deflagrado o inicio de mais uma temporada da serie “vale tudo”.

Oficialmente, as eleições municipais começaram, apesar de percebermos que já faz algum tempo que os candidatos se movimentam e procuram ser vistos pelos seus propensos eleitores.

Agora se preparem, vale tudo. Comer pastel na feira ou no “china”, degustar ovo cozido rosa e outras “cocitas” que induzam os eleitores a acreditar que eles são do povão, iguais a todos nós.

Se quiserem embarcar nessas “fake news”, o façam conscientes, não se iludam nem permitam que eles acreditem que vocês são tolos e massa de manobra.

É minha sugestão.

ESTEVES - Cel RR

 

20 de set. de 2020

INTANGÍVEL


DESIGUALDADES NÃO SÓ ECONÔMICAS



Peço a quem possa vir a ler este “post” uma “Licença Poética” para eu externar minha maneira de pensar sobre o tema.


Sempre que se fala em desigualdades, pensa-se logo no lado econômico, é um equívoco.

As desigualdades mais injustas, se é que se pode mensurar, na minha ótica, são as dos “Direitos como cidadão”.

Posso estar tendo uma visão distorcida, mas acredito que não é impossível vencer as desigualdades sociais. Sei que não é fácil, nem tampouco comum, mas, como disse, não é impossível. 

Já as diferenças nos Direitos de Cidadão, estas são intransponíveis e podem repercutir em todas as áreas.

Sem citar nomes, afim de salvaguardar a dignidade do amigo, vou citar um exemplo verídico. 

Ocorreu um assalto a um posto de gasolina em um município da baixada fluminense, as testemunhas identificaram o marginal como um homem negro e forte. Recuperaram o auto da fuga e nele encontraram uma farda de cabo PM com o nome XXX. Buscaram nos arquivos da Corporação todo PM ativo ou veterano com o nome XXX, acharam um negro, na reserva, cujo prenome era XXX, apesar de nunca ter adotado na Corporação aquela denominação, seu nome de escala (nome de guerra) sempre foi YYY. Foi reconhecido pelas testemunhas por foto, Ressalte-se que a farda encontrada  era o dobro do seu tamanho. 

Para resumir, meu amigo foi preso e recolhido ao presídio militar onde permaneceu por quase um ano, quando então, ao ser julgado, pode provar por gravações de câmeras de segurança, GPS do seu veículo e do celular, além de imagem fotográfica de bancos que comprovavam que no horário do crime ele estava a cerca de 50km do local, a sua inocência.

Foi posto em liberdade e tchau. Não houve qualquer outra ação reparatória, apesar de seus advogados impetrarem os competentes recursos.

Já se vai quase uma década. 

A consequência, teve que se mudar de sua casa para um imóvel alugado em outra localidade, a fim de evitar comentários e fuxicos de seus vizinhos e “falsos amigos”.

Fato similar ocorreu com o filho do motorista de confiança de um Juiz, também negro. Acham que o caminho da estória foi o mesmo ou se encerrou com maior brevidade? Acham que o rapaz permaneceu preso ou aguardou em liberdade?  

Veja que no exemplo verídico, ambos aconteceram, social e economicamente o meu amigo estaria em vantagem, todavia o desenrolar que se deu foi diverso.

Vamos a um caso hipotético:

Um homem é citado em uma mídia de forma pejorativa, sem que contudo seu nome seja citado, mas, pela descrição dos fatos, não resta dúvida de quem se trata. Vocês, em sã consciência, podem garantir que seus “Direitos”  serão preservados? Entretanto, se alguém falar mal de algumas autoridades, mesmo sem citar nomes, apenas as funções ou o órgão a que pertencem, ainda que as assertivas reproduzam verdades, sofrerá severas sansões.

Esta desigualdade não pode ser superada, muitas vezes nem com dinheiro. São os Intangíveis, não podem ser tocados por nós mortais.

Por esta razão, na minha singela opinião, as desigualdades nos “Direitos de Cidadão” são mais danosas a toda a sociedade.

Como eu disse, minha opinião.


ESTEVES  - Cel RR


14 de set. de 2020

O INEVITÁVEL

 

SURPRESA?

 

Todos sabiam que após a pandemia a situação financeira do pais ficaria difícil, apesar de no fundo, termos a esperança de que não se confirmasse,.

Devido a paralisação das atividades produtivas, o desabastecimento seria inevitável e a disparada nos preços, consequência lógica.

O que não se esperava é que mesmo produtos e serviços que não foram completamente atingidos pelo “lockdown” também tivessem seus preços e custos majorados.

É a famosa, principalmente no Brasil, ação dos oportunistas de plantão, que veem a chance de se aproveitar da caótica situação, auferindo vantagem em cima dos desafortunados. O interessante nisso, é que eles tem a desfaçatez de reclamar do elevado custo de outros bens e serviços que não o deles.

Tenho observado as ações do governo, na tentativa de conter o caos, cabendo esclarecer que esse fenômeno não é exclusividade brasileira, ocorrerá em todo mundo. A diferença é que no Brasil o lapso temporal entre o fato gerador e a eclosão do processo é bem menor.

Essas ações de um modo geral, são previsíveis e gerarão frutos políticos de ambos os lados, situação e oposição farão de tudo para obter alguma vantagem nas urnas.

É necessário fazer alguns sacrifícios, abrindo mão daquilo que não for realmente imprescindível, até que se normalize a situação.

É bem verdade que existem itens que serão majorados, já estão sendo, que não poderemos abrir mão. Nesses casos, se não houver como substituir por equivalente, devemos minimizar seu consumo e realizar prévia pesquisa de preços antes de consumar qualquer compra.

A boa notícia é que “não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe”.

ESTEVES - Cel RR

 

8 de set. de 2020

PITACO

 

BREVE APARIÇÃO

 

Depois de quase dois anos, bateu saudade e resolvi abrir meu blog e ler algumas das minhas postagens.

Dois sentimentos antagônicos preencheram meu coração: O primeiro de satisfação, ao perceber que a quase totalidade de meus “post”, com o passar do tempo, se confirmaram; O segundo de profunda tristeza, pelos mesmos motivos, ou seja, a quase totalidade dos meus “post” se confirmaram.

Hoje confesso, procuro não me aprofundar nos noticiários políticos. A quantidade de desinformação extrapola qualquer projeção do meu imaginário. São as famosas “fake news” vindo de todos os lados, nos obrigando a desconfiar de toda e qualquer noticia bombástica ou não, que possa, mesmo que de forma tênue, influenciar aquele que as lê.

Bem de qualquer forma, já que estou aqui, não vou deixar de dar meu pitaco.

As eleições deste ano serão um “laboratório” para as de 2022.

Os partidos políticos medirão suas forças e tentarão moldar estratégias com base nos resultados das eleições municipais.

Não dão a devida importância as prefeituras.

Será que estão equivocados? Honestamente, não sei. Mas, se a resposta for sim, cabe a nós fazê-los ver que estão enganados.

O caminho para alcançar tal objetivo é através das urnas.

Vamos conseguir fazê-lo?

O tempo dirá.


ESTEVES  -  CEL RR