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O DIA
PM é morto na
Baixada Fluminense
Segundo as primeiras informações, policial reagiu a
um assalto dentro de padaria em Japeri na noite desta quinta-feira
19/01/2017 23:04:04 -
O DIA
Rio - Um policial
militar foi morto em Japeri, na Baixada Fluminense, na noite desta
quinta-feira. De acordo com as primeiras informações, o subtenente reagiu a um
assalto dentro de uma padaria na Rua Dulce Zilda e foi atingido. Até a
publicação desta reportagem, a PM ainda não havia divulgado o nome da vítima.
Ele chegou a ser
socorrido e levado para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse). Mas, segundo a
unidade, o PM já chegou morto no local. O militar foi o 12º policial morto no
Rio nestes primeiros 19 dias deste ano. Lotado no Departamento Geral de Pessoal
(DGP), ele estava agregado ao 20º BPM (Mesquita).
Na noite desta
quarta-feira, um policial militar foi executado com um tiro na cabeça dentro do
Shopping Jardim América. Segundo a PM, ele reagiu a um assalto em uma
joalheria. Até o momento, ninguém foi preso.
Neste mesmo dia,
bandidos armados invadiram uma joalheria no Ilha Plaza Shopping. Dois deles
foram detidos e outro conseguiu fugir.
Pouco antes da queda
da aeronave que levava Teori Zavascki, o advogado petista Adriano Argolo postou
no Twitter que a "delação da Odebrecht entregando políticos de vários
países vai gerar assassinatos".
A morte de Teori
Zavascki, às vésperas da homologação da delação da Odebrecht, precisa ser
investigada a fundo por peritos internacionais.
Só uma apuração
rigorosa, com estrangeiros qualificados, afastará suspeitas.
G1
MPF abre inquérito para investigar acidente que matou
Teori Zavascki
Polícia Federal
também vai investigar o acidente, segundo blog de Matheus Leitão. Ministro
relator da Lava Jato e pelo menos outros 2 morreram na queda de avião.
Por Marco Antônio Martins, G1 Rio
O Ministério
Público Federal (MPF) de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro,
abriu inquérito para apurar as causas daqueda do aviãoque levava o ministro Teori Zavascki.
Foramconfirmadas as mortes do relator da
Lava Jatono
Supremo Tribunal Federal (STF), do empresário Carlos Alberto Filgueiras e do
piloto Osmar Rodrigues.
A investigação
foi aberta pela procuradora da República Cristina Nascimento de Melo. A
informação foi confirmada aoG1pelo
MPF do Rio.
A Polícia
Federal também vai apurar o acidente ocorrido na tarde desta quinta-feira (19),
segundo informações docolunista Matheus Leitão.
O inquérto está sob responsabildade do delegado chefe da PF em Angra, Adriano
Antonio Soares.
Ao
blog, o delegado afirmou que já tomou uma série de medidas para apurar a
tragédia. O policial aguarda, ainda nesta quinta, a chegada em Angra de um
grupo da PF de Brasília, especializado em acidentes aéreos.
Um suporte da
polícia marítima também será recebido, a partir das 6h desta sexta (20).
Adriano Soares informou que as condições meteorológicas atrapalharam nesta
quinta a navegação no local do acidente.
Segundo informações
da 167ª Delegacia de Polícia (Paraty), uma equipe da Polícia Civil também se
deslocou para o local, acompanhada de peritos criminais. O local foi isolado
pela Marinha e foi acionado a Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Cenipa).
O presidente da
Transparência Internacional, José Carlos Ugaz, postou no Twitter que a entidade
demanda "imediata investigação" do acidente que matou Zavascki.
Transparency International demands
inmediate investigations of the air crash were Lava Jato Judge Teori Zavascki
died
Em um post no
Facebook, o delegado da Polícia Federal Márcio Anselmo também comentou a morte
do ministro. Anselmo atua na força-tarefa da PF, que investiga os crimes
descobertos naLava Jato. No texto, ele citou a iminência da homologação
das delações dos executivos da Odebrecht.
"Sem
palavras para expressar o que estou sentindo. O ministro Teori lavou a alma do
STF à frente da LJ, surpreendeu a todos pelo extremo zelo com que suportou todo
esse período conturbado. Agora, na véspera da homologação da colaboração
premiada da Odebrecht, esse "acidente" deve ser investigado a fundo.
Sinceramente, se essa notícia se confirmar, e o prenuncio do fim de uma
era!", disse.
Logo após a
postagem viralizar nas redes sociais, o delegado modificou o texto e deixou
publicada apenas a primeira frase. Ele não explicou o motivo para ter alterado
a versão.
A morte de
Teori foi confirmada pelo filho do magistrado Francisco Zavascki em uma rede
social, às 18h05. Mais tarde, também foram confirmados os óbitos do empresário
Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, na Zona Sul de São Paulo, e
do piloto da aeronave, Osmar Rodrigues. O avião pertencia ao grupo do hotel.
Segundo
informações da Força Aérea Brasileira (FAB), outras duas pessoas também estavam
a bordo. A identificação delas não foi divulgada.
A Infraero informou que a aeronave prefixo PR-SOM,
modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na
capital paulista. O avião é de pequeno porte e tem capacidade para oito
pessoas.
A Anac informou que a documentação da
aeronave estava em dia, com o certificado válido até abril de 2022 e inspeção
da manutenção (anual) válida até abril de 2017.
Ministro desde 2012
Viúvo desde 2013, Teori deixa três filhos. Ele se tornou ministro do STF em
2012 por indicação da então presidente da República, Dilma Rousseff.
O magistrado teve o nome aprovado no
Senado com 54 votos favoráveis e quatro contrários. Ele substituiu o ministro
Cezar Peluso, que havia se aposentado no mesmo ano.
Natural de Faxinal dos Guedes (SC), Teori
também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), presidiu o Tribunal
Regional Federal da 4ª região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná)
entre 2001 a 2003 e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral na década de
1990.
Ele ingressou na carreira jurídica em
1971, em Porto Alegre, como advogado concursado do Banco Central, onde atuou
por sete anos. No anos 80, o magistrado se transferiu para a superintendência
jurídica do Banco Meridional do Brasil.
Teori despachava no recesso e estava prestes a homologar
delação da Odebrecht
Ministro morreu
nesta quinta (19), após avião em que ele estava cair em Paraty (RJ); no último
dia 10, mesmo no recesso do Judiciário, Teori chegou a determinar diligência em
processo.
Por Renan Ramalho, G1, Brasília
Embora o poder Judiciário estivesse em
recesso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki vinha
despachando normalmente desde o início deste mês e estava prestes a homologar
as delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht no âmbito da Operação Lava
Jato.
Teorimorreu nesta quinta-feira (19), aos
68 anos, após o avião em que ele viajava de São Paulo para
Paraty (RJ)cair no mar. Relator
dos processos relacionados à operação Lava Jato, o ministro estava no Supremo
desde 2012 e deixa três filhos.
Ainda que à
distância, o magistrado se comunicava com a equipe de gabinete dele,
concentrada no terceiro andar do anexo 2 da Corte, para emitir ordens judiciais
em processos sob sua responsabilidade.
Um despacho em
ação que corre sob sigilo na Corte, determinando uma diligência investigativa,
por exemplo, foi assinado no último dia 10.
Atualmente, há
no gabinete do ministro um acervo de 7.566 processos, sendo 12 ações penais e
65 inquéritos, a maioria contra políticos e autoridades com o chamado foro
privilegiado.
Lava Jato
Responsável pelos processos da Operação Lava Jato em
andamento na Corte, Zavascki estava prestes a homologar adelação premiada de 77 ex-executivos
da Odebrechtenviadas
pela PGR no dia 19 de dezembro.
Nesta última
semana de janeiro, Zavascki havia determinado a dois juízes auxiliares que
checassem com os colaboradores se os depoimentos foram tomados sem nenhum tipo
de coação por parte dos investigadores. A homologação estava prevista para o
início de fevereiro, na volta do recesso no STF.
Era o último
passo antes da homologação, ato de validação judicial dos acordos, que
autorizaria o procurador-geral da República a pedir novas investigações sobre o
esquema de corrupção.
A relatoria
Com a morte do ministro, há duas possibilidades: assume
todo o caso um novo ministro, a ser indicado pelo presidente Michel Temer e
aprovado pelo Senado; ou a presidente do STF, Cármen Lúcia, redistribui os
processos por sorteio – "em caráter excepcional", conforme diz o
regimento do STF – a um dos demais 9 ministros na ativa.
Em um dos
últimos atos antes do recesso, Zavascki pediu que o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, acrescentasse um relatório final da Polícia Federal a
uma denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por
suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro, descoberta pela Operação
Lava Jato.
Em novembro,
ele negou um pedido de liberdade do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), preso em setembro por ordem do juiz Sérgio Moro.
Porte de drogas
Um dos casos também que estava sob a mesa de Teori
Zavascki e de grande expectativa era a ação que pede a descriminalização do
porte de drogas.
O julgamento do
processo, que já contava com três votos contra a prisão de usuários, foi
interrompido em setembro de 2015, após o ministro Teori pedir vista do
processo, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Na última terça
(17), o relator, Gilmar Mendes, remeteu ao gabinete de Teori Zavascki os 10
volumes e 4 apensos do caso, para que ele analisasse as últimas manifestações
de entidades que defendiam a descriminalização. A expectativa é que ele
liberasse um voto ainda neste ano para retomar o julgamento.
Alvo de dois disparos, sargento foi levado para o Hospital Albert
Schweitzer, mas não resistiu aos ferimentos
14/01/2017
O DIA
Rio - O 2º sargento da PM Fábio
Magalhães, 44 anos, baleado enquanto participava de uma ação de trânsito na
Favela Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, morreu na madrugada deste
sábado no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
O militar, que era lotado no 14º BPM
(Bangu), deu entrada no hospital após ser atingido duas vezes. De acordo com o
comando do batalhão, os disparos partiram de um carro parado pelo PM. Os
responsáveis conseguiram fugir.
Na corporação há 20 anos, Fábio deixa
esposa e um filho. Ainda não há informações sobre a data e horário do
sepultamento. De acordo com a assessoria da Polícia Militar, Fábio seria o 10º
PM morto em 2017. A Delegacia de Homicídios (DH), no entanto, ainda não
confirmou se o corpo encontrado carbonizado em Santa Cruz no último dia 7 é
realmente do subtenente reformado Cássio Ferreira, o que reduziria o número
para 9.
NOTÍCIAS DO G1
Sem salários, PMs do RJ não têm dinheiro para ir a
batalhão
Comandante do
12º BPM (Niterói) disse que recebeu comunicações de subordinados. Uma PM de
Maricá deixará de trabalhar na unidade.
Por Nicolás Satriano, G1 Rio
Com
o salário de dezembro ainda pendente, policiais militares do Rio de Janeiro não
têm mais como pagar o meio de transporte para chegar ao trabalho. Aflitos,
policiais do 12º BPM (Niterói), chegaram ao limite e informaram ao comandante
da unidade, coronel Márcio Oliveira Rocha, que precisam de uma solução. Das
duas, uma: ou a corporação oferece veículos para levá-los ao batalhão, ou eles
serão designados para trabalhar em uma unidade mais próxima.
"Com a
sinalização de possibilidade de pagamento [no dia 18], poucos deles relataram a
exata necessidade de deixar de trabalhar. Apenas uma [PM]. Mas temos que
perseverar", afirmou aoG1o
comandante do batalhão. Ao todo, Rocha disse que recebeu 12
"participações", que são comunicados em ofícios.
Segundo o
coronel Rocha, a PM a qual ele se refere vive em Maricá, na Região dos Lagos, e
não estaria conseguindo arcar com as passagens de ônibus. A corporação
informou, em nota, que a policial foi orientada a se apresentar na 4ªCIA, que
fica em Maricá, próximo da casa dela.
Enquanto isso,
a incerteza sobre uma data correta dos pagamentos de dezembro continua, embora
tudo indique que será pago na quarta-feira (18). A PM informou que o
comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, se reuniu, na sexta-feira (13),
com o governador Luiz Fernando Pezão, no Palácio Guanabara. No encontro, foi
"sinalizado que o pagamento referente ao mês de dezembro seja efetuado na
quarta".
Reunião gravada
Em áudio que
circula por redes sociais, supostamente gravado durante reunião do coronel
Rocha com seus comandados, no 12º BPM, o oficial transmite aos PMs mensagem do
Comando-Geral da PM com o objetivo de tranquilizar a tropa. O tema é atraso
salarial e fala-se na expectativa de que os vencimentos dos PMs sejam pagos na
quarta-feira (18).
"Por favor
os senhores e as senhoras comandantes, chefes, diretores e coordenadores,
conversem com seus PMs nesse momento, esclarecendo quais medidas que estão
sendo desenvolvidas para que esse assunto [atraso salarial] seja tratado da
melhor forma possível junto ao Governo do Estado", diz em trecho da
gravação aquele que seria o coronel Rocha.
É citado,
ainda, o governador Luiz Fernando Pezão. No áudio, é dito que o
comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, negociou com Pezão o pagamento de
dois reajustes salariais devidos aos policiais, em janeiro deste e do próximo
ano.
Fala-se que o
Governo do Estado tentou jogar para 2020 os reajustes, mas o comandante-geral
teria dito que não é possível porque o compromisso já não estaria dentro do
governo de Pezão. Assim, a questão teria sido fechada para que os salários de
PMs fossem reajustados em dezembro de 2017 e 2018.
"A
proposta do comandante-geral é que o nosso pagamento seja garantido ate o 10º
dia útil, o pagamento da PM ao longo do ano de 2017. A proposta do Comando e
que o 13º seja pago até o dia 20 de janeiro. Nós temos uma parcela de aumento
previsto em lei a ser paga em janeiro de 2017, e outra em 2018. O governo tinha
proposto que isso fosse jogado para 2020, não é isso? Aí, o comandante-geral também
está negociando isso com o governador", explica.
Também em nota,
a corporação confirmou que houve reunião do comando do 12° BPM (Niterói) com os
policiais, na sexta. Lá, a previsão de pagamento foi comunicada aos PMs.