13 de fev. de 2008

HÁ CRISE OU NÃO? EIS A QUESTÃO

A CRISE

O jornalista Gustavo de Almeida a quem fui apresentado na assembléia da AME-RJ ocorrida no dia 11fev08 e que acredito deva estar sofrendo muita pressão em face de seu posicionamento coerente e ético com sua profissão, tem sido muito feliz nas suas colocações sobre a crise que se instalou na Segurança Pública de nosso Estado.
Apesar de não ter sua autorização, uma vez que não o consultei, mas certo de que não se oporá, reproduzirei uma frase por ele postada no seu artigo “Os 300 da Camerindo” : “Se alguém da área de Segurança Pública disser que "nada está acontecendo", desconfie”.
É fato inconteste que há uma crise , apesar dos esforços imensuráveis do executivo em passar que tal inexiste.
O Governo tem se apresentado mais a mídia e ao público nestes dias subseqüentes a deflagração da crise que nos doze meses que a precederam.
Por quê?
Simples, a sociedade não pode acordar e perceber que ela (a crise) existe e é justa, pois a imagem seria e será embaçada, o que para pessoas que gravitam na política partidária e/ou eleitoreira, é a morte.
Daí o desespero em desacreditar o movimento e a existência da famigerada “crise”.
Parte da mídia e cabe aqui um esclarecimento, devemos separar e entender que os profissionais precisam sobreviver e nem sempre no que acreditam é por eles divulgado uma vez que devem satisfação aos seus patrões que aplicam uma censura, nem sempre salutar, nas matérias a serem públicas; mas dizia que parte da mídia tem se mostrado silenciosa diante da realidade dos acontecimentos, um exemplo bem simples é o de que há algum tempo não ocorre postagem nas cartas dos leitores favoráveis aos movimentos.
Tal fato pitorescamente nos levaria a mal comparando com um candidato a cargo eletivo que após os votos apurados constatasse que não recebeu um voto sequer, ou seja, nem ele acreditou nas propostas por ele apresentadas e compromissadas.
Não é de se estranhar que Policiais e Bombeiros Militares que sempre expressaram por escrito seus pleitos encaminhando para seus superiores ou os externando na mídia e no atual momento na internet, não tenham apresentado suas opiniões a imprensa escrita?
Será mesmo estranho? Ou não queremos ver a verdade.
Uma coisa é certa, como diz um bom e velho ditado popular: “debaixo desse angu tem caroço”.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

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