20 de fev. de 2008

SUBSTITUIÇÃO?

A TROCA...

Como foi dito em post anterior: “A dignidade não está em não errar, mas sim em reconhecer o erro, admitir a autoria e retroceder em busca da equalização do problema, seja em que campo for.” Alguns integrantes da imprensa já perceberam que certos equívocos foram cometidos no que tange a “crise na Segurança Pública”.
Estes profissionais começam a dignamente retroceder em seus posicionamentos dando mais enfoque a realidade do que vem ocorrendo. Percebem que só há uma saída para estancar a crise e esta não passa por tentar retirar do serviço ativo profissionais de policia com muita experiência e pouca idade, até porque eles mesmos estão dispostos a fazê-lo, como sempre disseram desde o inicio do processo, a qualquer momento em prol da causa que abraçaram.
São homens dignos, talvez aí o problema, que não se agarraram ao exercício de funções com poder e gratificações, delas abrindo mão em troca da honra e da dignidade que fazem questão de deixar de herança para suas famílias e para seus seguidores.
Talvez a saída passe por oficializar o que oficiosamente já aconteceu, como bem frisou um jornalista em seu artigo publicado no matutino em que labuta e replicado no seu blog, quando sugere nomes para assumir a SESEG, por já não perceber naquele que ainda ocupa a cadeira, a alegria de outrora. Este, hoje é outro homem, triste, ansioso, nervoso e estressado, talvez esperando a oportunidade para sair, talvez preso a um salário realmente atraente.
Vale a pena instar-lhe se sua decência e honradez profissionais podem ser enxovalhadas em troca desse farto erário.
Sua paz interior e de sua família, sua saúde e sua dignidade são uma troca justa por estes proventos temporários?
O tempo dirá. O repórter arrisca um prazo, eu não. Julgo-me incompetente para julgar o que vai no interior de um homem.

CORONEL ESTEVES

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