11 de out. de 2017

INDOLÊNCIA?

APATIA BRASILEIRA

Em descompromissada conversa telefônica com um amigo, aquelas para botar o papo em dia, ele me perguntou o que eu achava que iria acontecer diante do quadro político econômico atual. Respondi rápida e concisamente, nada”.
- “Como, o Sr não acha nada chefe?" Instou-me.
- “Acho: Nada. Não vai acontecer nada de inesperado ou imprevisível”.
O povo brasileiro não tem grandes poderes de mobilização por ter indignação efêmera, concomitante com sua característica indolente. Quando essas mobilizações acontecem, são episódicas e esporádicas.
Em qualquer outro lugar do mundo, um político desmascarado como foi o “pixuleco”, não conseguiria andar na rua sem risco de ser atacado verbalmente ou ainda pior, para um político, ser tácita e explicitamente ignorado, com os cidadãos lhe voltando as costas em demonstração inequívoca de repulsa.
Todavia, aqui no Brasil, há uma torcida significativa para que ele dê a volta por cima e seja eleito Presidente. Alguém consegue entender e explicar isto? Os “gringos” não conseguem entender e ficam estupefatos com tal fenômeno.
Cerca de noventa por cento (90%) da sociedade repudia e quer expurgar a corrupção do cenário nacional, mas, trinta e três por cento (33%) deseja o “pixuleco venal” eleito presidente.
A conta não bate. Nesta altura Pitágoras, Tales, Euclides e outros grandes estudiosos da matemática, devem estar, onde quer que estejam, se revirando e tentando, através de cálculos e teoremas, entender o fenômeno que é o povo brasileiro.
Diante deste inequívoco cenário acredito que nada de extraordinário irá acontecer. 
É minha opinião. Rogo que eu esteja equivocado.

ESTEVES – Cel RR

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