10 de nov. de 2007

A VAIDADE

A VAIDADE, A INVEJA E A SOBERBA.

Alguns homens, até com inteligência um pouco acima da média, pelo menos eles acreditam, se deixam cegar por estes três sentimentos e se comportam acreditando serem o centro de tudo e que a eles as homenagens devem ser hipotecadas.
Não raras vezes a vida lhes permite assim seguir adiante, entretanto à frente isto lhes é cobrado, mas, normalmente, estão despreparados para pagar pelos seus atos, pelas suas futilidades.
Cobiçam pra si o que em seu devido tempo terão, ou não, mas, em suas óticas míopes, é inconcebível ter que esperar, pois são mais bonitos e melhores, mais capazes, mais competentes, mais inteligentes, enfim seres superiores com condição de dizer o que pensam e querem, sem que “os mortais” os compreendam plenamente, lhes sendo concedido o direito de fazer pouco dos demais, uma vez que aqueles não entenderão o que retratam suas palavras, pois são idiotas.
Acreditam ser inadmissível, mesmo que por espaço temporal, estarem sob o jugo formal de seres inferiores, que apesar de legalmente instituídos, para os “narcisos”, são incapazes, fracos e covardes.
Uma injustiça divina tal submissão. Que deve por eles ser corrigida.
A quem cabe fazer-lhes ver o óbvio?
Humanamente é justo permitir que sigam adiante acreditando serem o “sol”?
Acreditando-se semideuses intocáveis?
Que são capazes de através das palavras por eles proferidas, arrebanhar os idiotas que lhes protegerão de injustas retaliações?
CEL ESTEVES - BARBONO

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