29 de dez. de 2008

O QUE SE LEVA?

Durante minha vida profissional fui ouvindo algumas inverdades: “A Policia é meio de vida e não de morte”; “No militarismo o sentimento mais forte é o Espírito de Corpo”; “O Oficial é um instrutor nato e deve zelar pelo preparo físico e mental de seus subordinados”; entre tantas outras, mas talvez a maior mentira que ouvi foi “na PM ninguém vai ficar rico”. A foto abaixo é a prova cabal de tamanha insanidade.







A foto foi tirada no dia vinte e sete de dezembro de dois mil e oito. Nela estão um Tenente e dois Sargentos da ativa, vindo da Baixada e da capital, para me dar um abraço, como sempre fizeram. Existe maior riqueza do que a amizade.
Se não, então eu fiquei rico na PMERJ.
Obrigado a todos aqueles que diariamente me provam que nem todos os axiomas da PMERJ são verdadeiros.


ESTEVES - CEL RR.

6 de dez. de 2008

HISTÓRIA

FOTOS



Abaixo umas poucas fotos históricas que talvez um dia conte uma parte da história pelo lado dos que lutaram contra o poder em prol da dignidade de uma classe.



























É a história. Quem sabe uma história sem fim!
ESTEVES - CORONEL










13 de nov. de 2008

IDEALISMO OU BURRICE

Tantas foram as pessoas que me perguntaram se valeu a pena todo o movimento dos “BARBONOS” (se é que se pode chamar de movimento), que paro e me indago se é realmente tão difícil assim entender a existência de um ideal.
Percebo que algumas dessas pessoas falam com profundo pesar, como se eu tivesse a opção de não estar lá naquela hora, naquele momento histórico.
Chegam a, em lamuria, esboçar comentário que o erro se deu na escolha do lado a ficar, desta forma fazendo uma alusão de que o idealismo está associado a “burrice”.
Não entendo. Acreditam que, estando em consonância com minhas convicções e com minha maneira de encarar a vida, eu poderia agir diferente, ou seja, ignorar meus companheiros de farda de todas as patentes e meu próprio passado.
Claro que um ledo engano. Diametralmente incoerente com minha existência.
Esclarecendo, não me considero um exponencial de inteligência, mas tampouco de burrice, sou apenas um idealista que acredita que se cada um fizer a sua parte, podemos mudar e melhorar o mundo.
Ou então. Quem sabe eu não sou apenas um sonhador idiota!

ESTEVES – CORONEL

24 de out. de 2008

ADOLESCÊNCIA INTERROMPIDA



Confesso que apesar dos meus cinqüenta e um anos de idade é como um adolescente que me sinto. Claro que mentalmente, pois fisicamente é impossível, faltam cabelos, disposição, ar nos pulmões, por outro lado sobram dores nas juntas, na coluna, sonhos e vontades de fazer algo que compense para a sociedade.
Aos dezesseis anos comecei a maratona para me preparar para o concurso de vestibular que eu prestaria no ano seguinte, como não tinha recursos, órfão de pai, não poderia desperdiçar nenhuma chance.
Aos dezessete, aprovado no concurso para Oficial da PMEG, comecei a me preparar psicologicamente para o internato, longe da família, só havia dormido fora de casa uma vez com amigos (uma noite) em São José dos Campos – SP, ou quando passava férias com meus padrinhos (irmã de minha mãe) em Muriqui.
Aos dezoito, já na adaptação da EsFO, vi cair por terra minhas amadas madeixas. É sempre gostei de usar cabelos longos, isso me trouxe alguns contra-tempos na vida da caserna, já que nunca consegui cortar meus cabelos nos mesmos padrões que os demais.
Hoje, passados trinta e quatro anos, retomo minha adolescência, os sonhos de ter em minha casa meus amigos do mundo animal e aqueles que eu conquistei ou que me conquistaram durante esta minha existência, cabelos (os que restaram) longos, dormir quando o sono me alcançar, ver o filme que estiver passando na TV independente da hora, ouvir música no instante que me der vontade e acordar quando os olhos abrirem , sem me preocupar que tenho que sair.
É, minha juventude física eu perdi, mas a minha mental, retomo agora com todo o gás, para vivê-la enquanto o criador me permitir.



ESTEVES - CORONEL

5 de set. de 2008

A TRAMA

Parece incrível que a grande maioria das pessoas não se apercebam do que vêm ocorrendo. Mas é fato.
Há toda uma trama para desacreditar e desmoralizar as Instituições e em contraponto enaltecer pessoas.
Enlameiam a Policia Militar, mas enaltecem o Governador e sua “troop”. Criticam o Exército, mas trabalham a imagem das Dilmas da vida e de sua Excelência.
A PMERJ há muito vêm sendo alvo de ataques sistemáticos de fora para dentro, agora, já saturada esta estratégia, trabalha-se o enfraquecimento interno, com a desmoralização dos Coronéis com oferecimento de cargos, gratificações e perpetuação no poder e, o silencio dos demais Oficiais superiores, através da sugestão de possibilidades de promoções.
Já com o EB, no momento a estratagema é diversa, cuida-se de expor suas feridas, escandalizando qualquer ato que se preste a isso, potencializando-o negativamente, assim como, trazendo a lume qualquer fala dissonante de seus chefes e desta forma desacreditá-los.
Claro que os enaltecidos não raras vezes não são os mentores, mas, marionetes nas mãos dos verdadeiros ardilosos que, nas coxias, trabalham no egocentrismo e na imensa vaidade de seus fantoches.
Os megalômanos não se atem ao fato que são passageiros e que tudo acabará e deles não restará nada, umas raras lembranças de uns poucos abnegados e também manipulados.
Qual o objetivo? Simples: o poder, a dominação, o “vil metal”, a escravidão dissimulada de seus semelhantes.
É importante que pessoas de bem, com clarividência para perceber o que ocorre, se articulem antes que a situação se agrave e se torne irreversível.
A pátria conta com vocês, melhor, precisa da consciência e ação de vocês em defesa desta Nação tão maltratada por seus governantes.

ESTEVES - CORONEL

A IRA

Muitas vezes somos levados por ações egoístas e impensadas de outras pessoas, a alimentar em nosso âmago tamanha raiva que chega a doer. Digo isso porque apesar de não gostar de incrementar este sentimento e de ter sido abençoado por Deus de realmente não mantê-lo vivo dentro de mim por muito tempo, sou humano e por vezes sou surpreendido com a dominação desta ignóbil sensação.
É fato que ninguém em sã consciência vai, intencionalmente, provocar em outrem ira contra si, todavia, ações interesseiras levam a isto.
Bem, hoje me sinto assim, irado com a ação de uma pessoa que me levou, momentaneamente, a paz reinante em meu coração ao mexer com minhas lembranças e tocar em bens não materiais, mas emocionais.
Vivo de recordações, sonhos e esperanças e quando alguém interfere em algum deste de forma a privar-me, traz-me o desconforto da ira, razão pela qual busco, através deste “post”, realizar a catarse que me reporte à normalidade de meu ser.
O que por hora acredito tenha logrado êxito.

ESTEVES - CORONEL

1 de set. de 2008

HOMENAGENS

Gostaria de deixar registrado neste espaço, algumas homenagens feitas a mim, que me deixaram surpresos e emocionado.

www.gustavodealmeida.blogspot.com
Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008
A Polícia que se fecha
Os leitores deste blog devem ter estranhado a ausência tão longa. Mas a verdade é que eu quis, além de descansar um pouco, deixar mais tempo no ar a homenagem ao Major Wanderby. Afinal, ele é tema desta minha atual postagem, haja vista que é um dos Inimigos da PM. A PM que a partir de setembro vai fechar de vez o acesso a seu boletim ostensivo, criando um login e uma senha, afinal, os segredos são importantes. Talvez nos futuros boletins (os mesmos que hoje em dia eu já não acesso mais) seja explicado por que dois jogadores do Fluminense esperaram 15 minutos em vão pela polícia depois de serem assaltados na Avenida Brasil. Wanderby, um oficial sério, honesto, que sempre assume o que pensa e fala, que jamais se corrompe, que trabalha com dedicação, e que ama a Briosa, é, certamente, um inimigo da PM.A imprensa inteira é inimiga da PM, curioso, não? A imprensa que denuncia aumentos de 220 % para poucos e de 8% para muitos é inimiga da PM. Amigos da PM? São os oficiais e comandantes que aceitam o policial “como ele é”, com “seus defeitos”, ora. São os oficiais que acham que a farda continua limpa se o praça ou oficial subalterno recolhe um dinheiro da boca-de-fumo ou da banca de bicho. Afinal, quem ganha gratificação, moralmente tem que deixar roubar.Estes, são amigos da PM.Amigo da PM é o gabinete militar do Palácio Guanabara, que requisitou mais 40 policiais para seus quadros.Mais amigos da PM? Empresas farmacêuticas que não precisam participar de licitação. Querem mais amigos? A empresa que fabrica o Guardião, aparelho que faz escutas telefônicas. Não importa que a Lei 9296 autorize apenas as polícias judiciárias a fazerem escutas. Que outros amigos a PM tem? Os policiais militares lotados em delegacias? Os jornalistas submissos? Os jornalistas de duas opiniões, três caras e quatro caráteres?O silêncio, as trevas, o processo de enclausuramento, estes são os grandes amigos da PM. É a PM que manda prender quem tem opinião – que pune o Major Wanderby, que pune tenentes e capitães, que abre IPM contra ex-capitão por causa de opinião dada em rede nacional, que quer investigar a Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas (do tenente Melquisedec) porque o mesmo foi irreverente, é, sim, a PM que está mais ocupada em se esconder, em esconder segredos, em punir quem opina ou pensa, sim, muito mais preocupada com a aparência, sem saber que, tal e qual o retrato de Dorian Gray, as rugas e feridas do rosto vão dando a esta velha senhora de 200 anos a aparência de um monstro. De um entulho autoritário que a PM nunca foi, nem mesmo no tempo em que se chamava o governo de entulho autoritário.Inimigo da PM? Talvez o coronel Esteves, que daqui a poucos dias deixa de ser da corporação em função de uma lei criada este ano. Sim, esta é a PM que abre mão de um Esteves. E de dezenas de outros oficiais que só cometeram um crime: querer salário melhor para sua tropa.A PM, esta força de paz, esta força de heróis, de gente que dá o sangue, cada vez mais regredindo a um estado de isolamento, aquele no qual o cidadão apenas cobra, sem nada saber de quem deveria protegê-lo. Sim, a força de paz, que volta e meia faz a guerra, só quer que a deixem em paz. Nunca uma assunção de comando - aquela que aconteceu sem que a imprensa pudesse sequer entrar no quartel-general da PM, um prédio público, do Estado do Rio de Janeiro - foi tão simbólica do que aconteceria depois.
A PM agora tem donos. E infelizmente não somos nós, os cidadãos do Rio de Janeiro.
Postado por Gustavo de Almeida às
01:27
Marcadores: Segurança Pública
Comentários
Otacílio disse...
Antes de tudo, gostaria de lhe parabenizar pelas verdades escritas e aproveitar para pedir os muitos leitores (internos e externos) deste espaço, que reflitam sobre todos os acontecimentos.Você tocou num dos pontos mais elevados dessa discussão. Uma lei (feita nas coxas) pelo indigno Governador para tão somente atingir pessoas que ele achou (através dos seus “assessores”) que seriam os vilões da PMERJ, que são os CORONÉIS ESTEVES e PAUL. Quem os conhecem, especialmente o CORONEL ESTEVES, sabem a pessoa honrada que é, capacitada, honesta, e talvez o seu único erro foi ter brigado pela coletividade, ou melhor, buscado melhor para toda a tropa, colocando o seu próprio cargo a disposição e conseqüentemente, a tão falada gratificação.Será que temos outro coronel que tem essa mesma visão? Colocaria sua “cadeira” a disposição e brigaria por sua tropa? Tenho certeza que vocês devem está respondendo que não.Infelizmente, no final deste mês o CORONEL ESTEVES terá que ir embora da Corporação, mais para aqueles que o verdadeiramente conhecem, sabem que devido a sua capacidade, sua responsabilidade, sua honra e conduta ilibada, não ficará por muito tempo “desempregado”, pois pessoas deste porte, jamais ficam, salvo numa PMERJ onde no governo temos Sérgio Cabral, Pezão, José Beltrame, Gilson Pitta, David.....
13 de Agosto de 2008 10:40

Quarta-feira, 20 de Agosto de 2008
Vento brando
Na sala, depois de um almoço e um café, seis pessoas em volta da mesa. O assunto é inevitável: Polícia e Segurança Pública no Rio de Janeiro. À minha esquerda, o coronel se senta ligeiramente inclinado, de modo a observar seus interlocutores de forma humilde e ao mesmo tempo nunca subserviente. Os cabelos estão comportados – momento raro. Seu olhar é de quem foi tirado do mar antes da hora – o olhar de quem pretendia se afogar e não pôde. Aquela trágica ambigüidade do suicida frustrado, que conjuga alívio por ter-lhe a vida restituída e indignação por ter parado de lutar contra a Dor.Eu não olhava para o coronel, mas sentia sua presença de uma forma diferente. Parecia um coração. Não falo do coração metáfora, e sim da carne pura, como se houvesse ali um coração bombando sangue por todos os lados, uma diástole sem sístole, o fôlego contido das batalhas eternas. Ele fala de forma econômica, com palavras sempre suficientes. Não há excesso de palavras ou lacunas. Todas as frases exprimem exatamente o que ele quer dizer – talvez por isto pareça um coração, que bate porque o corpo está vivo, corpo que está vivo porque o coração bate. Ele fala sobre a conjuntura atual. Acha que querem acabar com a PM. Talvez desmilitarizar. “A Briosa em um segundo plano, deixada de lado até definhar”, diz, com os olhos distantes.O coronel de Polícia Militar quase repete uma frase sobre a falta de amor do governador pela PM. Mas deixa o espaço para que os interlocutores preencham, citando a ele próprio. Não que ele quisesse ser citado. Seu olhar dá a entender que ele nem queria a frase naquela mesa. Como se a frase fosse um convidado obrigatório, mas pouco querido. Ele ainda consegue sorrir. Mas é o sorriso sem definição – só inventaram até hoje a expressão “sono dos justos”, nunca o “sorriso dos justos”. Sim, aquele sorriso sem mostrar dentes ou sem concordância é o sorriso dos justos e de consciência leve. O sorriso dos promovidos por merecimento, dos que nunca roubaram, dos que nunca prevaricaram, dos que comandaram com liderança, e dos que lideraram mesmo sem comando. Apesar de todas essas coisas, o sorriso precede a frase um pouco melancólica:- Daqui a 14 dias eu deixo a PM – diz, lembrando que a nova lei lhe tirou dois anos ainda na ativa. Na mesa, os outros se calam por uns dois ou três segundos, mas a esposa do coronel é quem fala alguma coisa. O luto, todos percebem, não é pelo coronel. É pela própria PM, que o perde de uma forma tão estúpida.É a vida que segue. O coronel se levanta, o corpo magro e firme, o cabelo já se mexe querendo voar para os lados. O coração em carne e sangue parece virar um pássaro livre e frágil. É uma fragilidade apenas aparente, como a de um mangusto imune ao veneno das serpentes, um inimigo das cobras peçonhentas. Se despede dos anfitriões com abraços de amizade. “Esta casa tem açúcar”, diz, com um jeito brejeiro.Ele mora longe, um tanto isolado. Parece preferir assim, na sua inconformada amargura. Os outros convidados o acompanham pelo corredor de saída. O coronel e a esposa olham para plantas na entrada do prédio. O casal tem, sim, com os seres humanos, o zelo de quem sabe cuidar de plantas – aquele cuidado de falar mesmo com quem não tem ouvidos. Foi assim que ele fez durante toda a carreira militar: falou para muitos que jamais tiveram ouvidos.Antes de entrar no carro para ir embora, um vento brando desfaz seus cabelos. Nem parece um militar, com os cabelos meio grisalhos tão rebeldes – uma espécie de parábola anti-conformismo: ser grisalho não implica em ser conformista.Ele se despede com o tom de quem pretende se desligar de tudo. Dá a entender que prefere não saber, para não sentir a dor.Mas dá para notar, pelo cabelo que voa, pelos olhos que choram sem lágrimas, pelo ereto da coluna vertebral, pela batida do coração de carne e sangue: ele continuará lutando, um dia depois do outro.Ele sempre dormiu a luta dos justos, que se chama sonho. Em metáfora.
Postado por Gustavo de Almeida às
11:21
Marcadores: Segurança Pública
Comentários:
Anônimo disse...
Amado Coronel, branda Estrela Guia. Benfazeja liderança dos livres de espírito. Exemplo de Boa Vontade. Esta cidade e todas as nossas Fardas brasileiras somos gratos a você, Gustavo. Irretocável; exata moldura ao desesperador quadro em que estamos, como à véspera de grave tormenta. Deus abençoe o casal, Cel e sra. Maria Angelica Mendes PortugalLagoa, Rio de Janeiro-rj
20 de Agosto de 2008 13:18

Emir Larangeira disse...
Caro Gustavo. Creio saber quem é o coronel do seu belo texto, pura literatura a serviço do jornalismo. E concordo que a saída dele do serviço ativo representa grande perda. Mas a vantagem é que ele, mesmo sem nome no seu texto, é identificado pelo perfil sereno de quem sabe que cumpriu com o seu dever. Mais que isto, como ele é honesto e desprendido, garanto que sai respeitado por todos e amado por muitos, em especial por muitas praças. Mas ele, respirando o ar puro, e ouvindo bater o mar forte, e olhando o mar imenso até se perder no horizonte, ele, o coronel, sabe que não será esquecido. Pelo contrário, será lembrado como exemplo. De repente (oh, caro Gustavo!), ele não mora tão longe assim. Você talvez pense que ele mora longe, mas longe de quê e de quem? Não, meu caro Gustavo, ele está perto e merecerá a admiração da tropa hoje e sempre! A inatividade é mero detalhe no caso dele. A inatividade mata os pusilânimes. Parodiando o mestre Machado de Assis em sua linguagem inigualável, a inatividade mata do coração os "metediços e dobradiços", mata aqueles "sem feito nem feitio". Não matará jamais os que firmaram o nome no rol dos bons e justos. Quer saber, caro Gustavo? Quase que me arrisco a declinar o nome. Mas creio que o dever é seu, e ele merece emergir do anonimato do seu texto para receber os aplausos iluminados dos seus colegas e subordinados. Creia, Gustavo, que ele receberá. Porque antes de tudo ele conquistou o coração da tropa. Eu sei disso!Que seja ele feliz! A inatividade pode parecer o fim, e costuma sê-lo para muitos. Mas para esse coronel ela será o início, se assim ele o desejar.Parabéns pela homenagem!Abraços.Emir
20 de Agosto de 2008 20:34

Anônimo disse...
PREZADO GUSTAVO, COMO O CORONEL EMIR LARANJEIRAS,VOU DEIXAR PARA MAIS TARDE VC MENCIONAR O NOME DO CORONEL QUERIDO POR TODOS, PENSO SER UM DOS CORONEIS MAIS QUERIDO, HUMILDE, HONESTO E DIGNO DE SUA PATENTE,ENTRETANTO VAMOS AGUARDAR SEU PRONUNCIAMENTO.
CHARLES GUERREIRO
20 de Agosto de 2008 21:10

Anônimo disse...
CARO GUSTAVO, NÃO PODEMOS ESPERAR MAIS UMA INJUSTIÇA DOS DONOS DA PMERJ, JÁ TEMOS SAUDADES DO CORONEL ESTEVES. MAS TEM UM DITADO POPULAR QUE FALA: AQUI SE FAZ E AQUI SE PAGA, E MUITAS VEZES MUITO CARO,QUEM RI POR ÚLTIMO RI MELHOR, POIS ELES SERÃO CONHECIDOS PARA SEMPRE COMO OS DESONESTOS. VAMOS ESPERAR, POIS FALTA POUCO, NÃO EXISTE MAL QUE DURE SEMPRE. VIGILANTE ALERTA ENTRE COLUNAS
21 de Agosto de 2008 03:48

www.wanderbymedeiros.blogspot.com
Quarta-feira, Agosto 20, 2008
A partir de amanhã, a PM do RJ ganhará mais um punhado de coronéis...
E perderá, prematuramente e em razão do nefasto projeto de poder do delegado José Mariano Beltrame e da sanha vingativa do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB-15), um dos poucos que teve coragem suficiente para sacrificar sua carreira e o conforto de sua família em prol da luta pela melhoria de condições de sua tropa... Em prol de suas convicções.
Amanhã, a sociedade do Rio de Janeiro deixará de contar com UM CORONEL digno e honrado na ativa das fileiras da Polícia Militar!
A partir de amanhã, ficará ainda mais difícil reconstruir o já não muito que resta da Força Pública do RJ!
Ao Sr, Cel de Polícia Hildebrando Quintas Esteves Ferreira,
me alinhando a outra pessoa não menos digna e honrada, presto minha sincera e pessoal (sic) continência!
Comentários:
MSC disse...
PARABÉNS, CEL ESTEVES!TEMOS ORGULHO DE HAVER OMBREADO COM O SENHOR A LUTA POR MELHORIAS SALARIAIS E INSTITUCIONAIS PARA A PMERJ.NÃO SE ABALE, O SR. FEZ A SUA PARTE!A HISTÓRIA IRÁ HONRÁ-LO.JUNTOS SOMOS FORTES!
12:37 PM

Anônimo disse...
saudades desde já do Coronel Esteves, os fracos atacam os honestos, mas Lei divina não tarda e esses fracos e desonestos vão pagar e caro, não falta muito, é só questão de tempo. Deus escreve certo por linhas tortas e quem anda torto e sempre andou, um dia a casa cai e serão sempre lembrados como os desonestos e corruptos. Eu, como homem, não gostaria nunca de ser lembrado como desonesto e corrupto. vigilante entre colunas em alerta
11:53 PM

Anônimo disse...
O homem mais honesto, decente e íntegro com quem trabalhei nesta polícia. Respeitado por todos, exercia a sua autoridade sem ser autoritário. COMANDANTE, (com todas as letras maiúsculas)esse sim, soube representar bem o que é ser isso. A polícia militar perderá muito com a ida para reserva deste senhor por excelência. Um abraço ao meu eterno comandante. O mal não durará para sempre. Eles nunca terão um décimo do respeito que o senhor conquistou nos seus mais de 30 anos prestados para a Instituição. Se por ventura leres estas palavras mal escritas, saibas que são do fundo do coração e como sempre lhe digo, conte comigo para o que precisar. Um abraço ao meu comandante, pai, amigo e irmão. Presto aqui a minha respeitosa CONTINÊNCIA.
5:20 AM

www.verdadepolicial.blogsome.com
MOSTRANDO A VERDADE!!
Eu ganhei, eles perderam… A vitória do justo.
Os governantes sempre arrumam uma forma de proteger os seus e golpear os que vão de encontro aos seus princípios “éticos”. Por exemplo: o governo dos “GAROTINHOS” queria passar de 06 para 10 anos, o tempo de permanência dos coronéis na ativa para agradar os seus apadrinhados no poder (não conseguiu). Hoje com a navalha voltando-se contra as suas carnes, imaginem se tivessem conseguido. Já este governo de Sérgio Cabral e José Beltrame, com uma sede de vingança e manutenção do poder, passou de 06 para 04 anos a permanência dos coronéis na ativa. Tudo isso porque, simplesmente, foi questionada a maneira de tratar a Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
A Polícia Militar deixará de contar hoje na sua fileira ativa, com um coronel DECENTE, HONRADO, DIGNO e JUSTO, Hildebrando Quintas Esteves Ferreira. Um comandante por excelência, respeitado, querido por todos e porque não dizer amado (pouquíssimos conseguem isso na tropa). Tive a honra de ser seu comandado e posso dizer isso para todos que me perguntam - quem é o Coronel Esteves?
Coronel Esteves a vitória é sua! Porque essa corja teve que mudar a lei para tentar atingi-lo e sinceramente não conseguiu. Não é a sua imagem que está denegrida perante a tropa, e pode ter certeza que no momento de despedida desses traidores, não haverá uma palavra de conforto para eles, nem mesmo daqueles que os subornaram. Sairão pela porta dos fundos da corporação e terão o tratamento que merecem. Não desanime, e mantenha-se firme em seu propósito, pois a verdade incomoda a escória e a faz cometer insanidades. O senhor é um COMANDANTE legítimo.
Um abraço ao meu eterno comandante.
POSTED BY Administrator ON
08.22.08 @ 6:51 pm 0 Comments

ESTEVES - CORONEL


13 de ago. de 2008

MOSTRANDO A VERDADE

Resposta ao Administrador do Blog Verdade Policial sobre o artigo Mostrando a Verdade
Caro Administrador do blog “Verdade Policial”.
Antes de tudo, parabéns pelo post:
Mostrando a Verdade - Cabral tenta explicar o inexplicável!!!, uma peça bem articulada e que retrata com linguajar claro a dura realidade, descortinando as entrelinhas do poder.
Lisonjeia-me a preocupação com os “Barbonos”, alvo da sórdida manipulação de inescrupulosas autoridades que, ante a exposição de suas nefastas ações, buscam imputar sua autoria a outrem, desfocando-a do verdadeiro algoz.
Temos continuado a luta em prol do justo reconhecimento ao Policial Militar pela sua essencial contribuição para a Sociedade, todavia o nobre administrador há de reconhecer ser um embate inglório, pois pelos poderosos, somos injustiçados e enlameados com o intento de nos desmoralizar e deste modo nos enfraquecer e pelos nossos companheiros, desacreditados por sermos Coronéis, isso mesmo, um paradoxo, pois de um Coronel se espera liderança, comandamento, honra e que diante das vicissitudes, assuma as “rédeas” das reivindicações, mas quando o fizemos fomos repudiados, ofendidos, desconceituados e igualados àqueles que traíram seus juramentos, o que jamais fizemos.
O conforto que temos é a consciência tranqüila de que “combatemos o bom combate”, que procuramos dar o melhor de nós em prol do nosso contingente e o fato de que algumas pessoas, como o autor do “post”, percebam a diferença, nos compreendam e, mesmo que anonimamente, nos valorizem como profissionais que mantiveram a coerência profissional nos mais de trinta anos de serviço.
Ocorreram erros decorrentes de nossas limitações pessoais e de nossa inexperiência na luta contra inimigos calejados na arte de manipular opiniões e de “conquistar” adeptos no seio do adversário. Oponentes que se utilizaram de armas que não dispomos e se aproveitaram dos escrúpulos que sabiam sermos possuidores e pelos quais conseguiriam nos frear, como de fato ocorreu.
Sabemos que ainda não acabou que, apesar da saúde debilitada, enfraquecidos pela dificuldade em nos fazer ouvir, da incredibilidade de nossas praças em Coronéis, das novas injurias que ainda poderemos vir a sofrer, mesmo com esses óbices, continuaremos na busca da justa e necessária melhoria das condições de trabalho e do reconhecimento profissional para o POLICIAL MILITAR.
Por derradeiro, ratifico minha lisonja e hipoteco meus agradecimentos pela preocupação, acreditando que, apesar de não possuir procuração, seja este o sentimento dos demais "BARBONOS" restantes.

ESTEVES – Coronel da PMERJ.

4 de ago. de 2008

"CORONÉIS BARBONOS"

Causa debet praecedere effectum.
(Não há efeito sem causa)
AO POVO DO RIO DE JANEIRO:Cerca de um ano atrás, com a finalidade de resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional dos integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como reduzir dificuldades na área de segurança pública mediante propostas de ações governamentais, um grupo de integrantes da Polícia Militar do último posto da Corporação, denominados “Coronéis Barbonos”, travejado na experiência profissional adquirida ao longo de mais de trinta anos de serviço, elaborou manifesto denominado “Pro lege vigilanda” (Para a vigilância da lei) de cunho estritamente institucional, contendo as principais e urgentes necessidades da Corporação e de seus Componentes.
O documento discorria sobre doze tópicos, consolidados nos princípios de valorização do servidor público policial militar, profissionalização, racionalização de recursos e fortalecimento institucional, todos exeqüíveis e extremamente essenciais para a implementação de um projeto de segurança pública concreto e viável, tanto que, alçado à análise do Chefe do Executivo Estadual, teve pronto assentimento, por entender que por aquelas doze proposições passava a recuperação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, órgão responsável pela polícia administrativa da ordem pública no ordenamento constitucional e infraconstitucional vigentes.
Naquele instante já alertávamos para o fato de que a funcionalidade e operacionalidade do sistema policial, sempre jogadas para um plano secundário, achavam-se agonizantes; que os estertores de uma Corporação subjugada e sem brio se faria ouvir na sociedade, preliminarmente levando às comunidades carentes o terror de uma política de segurança sem os requisitos mínimos de inteligência e alicerçada unicamente no belicismo descabido, posteriormente impondo às demais camadas da sociedade o medo, a desconfiança e o luto pelos muitos filhos sacrificados em razão do despreparo e da pressão funcional e emocional a que são submetidos os profissionais de segurança.
Urgia uma radical mudança de postura na condução da política de segurança pública, pois é fato que a que hoje está em prática, a qual já se arrasta por muitos anos e desgovernos não atende aos anseios da população, tampouco traduz as aspirações da sofrida família policial-militar, ao menos a majoritária parcela de abnegados preocupados em servir e proteger, já que além de nossas reputações maculadas pela desconfiança da população e pelo contínuo achincalhamento promovido pelos meios de comunicação - não sem razão, admita-se – também nos vemos vítimas e reféns do atual estado de barbárie em que vivemos.
Estamos certos de que, ao contrário do que indica a desconstrução da imagem institucional mediante a série de gravosos e lamentáveis fatos envolvendo policiais-militares com toda sorte de crimes, ainda não chegamos ao fundo do poço, mas tal não tardará, pois quando o cidadão deixa de ter o Estado como seu protetor e passa a vê-lo como algoz, quando a desconfiança impera, quando os agentes da lei sentem-se sem credibilidade e incapazes de mudar o estado de coisas que os afligem, as conseqüências tendem a revelar um quadro de completo caos social, que somente o desprendimento de um governo inteiramente voltado para a coisa pública e avesso a picuinhas e jogadas de bastidores daqueles que querem prolongar o statu quo pode reverter.
Quando de nosso manifesto, fomos afastados e defenestrados da Corporação, como se nosso posicionamento fosse contrário ao interesse social e institucional, mas tal injustiça não esmoreceu nossa crença de que é preciso mudar radicalmente alguns conceitos, que as proposições por nós outrora firmadas são essenciais para a retomada do caminho da ordem pública, bem como sabemos que determinadas medidas irão requerer tempo para que logrem seus objetivos, enquanto que outras terão efeito imediato; da mesma forma é certo que algumas exigirão um esforço contínuo do governo, mediante planejamento e previsões orçamentárias, já outras se realizarão mediante simples ato do executivo, entretanto, todas necessitam de uma ação única e imediata, para que não se perca mais tempo.
Esclareça-se que sempre estivemos e estamos à disposição do Estado do Rio de Janeiro e de sua população, colocando nossa larga experiência a seu serviço.
Nosso manifesto, longe de configurar um ato de rebeldia ou de insubordinação, foi um grito de alerta e teve o caráter de rever conceitos defasados e garantir melhor contraprestação de serviços para o povo fluminense, o que é nossa missão.
Não podíamos ser subservientes e estéreis, pois nunca agimos assim ao longo dos nossos mais de trinta anos de carreira policial-militar.
O quadro atual demonstra que não estávamos errados.

HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA
CORONEL DE POLÍCIA
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
LEONARDO PASSOS MOREIRA
CORONEL DE POLÍCIA
FRANCISCO CARLOS VIVAS
CORONEL DE POLÍCIA
RONALDO ANTÔNIO DE MENEZES
CORONEL DE POLÍCIA".

28 de jul. de 2008

A FORMIGA

EM SILÊNCIO E COLETIVAMENTE

Os primeiros momentos após a queda do Comandante Geral, quando os ânimos estavam exacerbados, davam sinal que eclodiria uma libertação da PMERJ da opressão política que a aprisiona e a deteriora há muitos anos. Todavia, hoje nota-se que nada mudou. Os integrantes da briosa se digladiam através de insultos e ofensas anônimas, talvez alimentados pelos ardilosos no poder que manipulam as informações e as distorcem a seu bel-prazer, de modo a não permitir o entendimento e a união que lhes traria, certamente, ameaça a seus propósitos, atuando de forma vil na vaidade de alguns.
Diante deste quadro a desesperança tomaria acento, entretanto, mesmo sempre atacados por inimigos e por amigos manipulados por meias verdades, os Barbonos mantiveram um foco de resistência ao jugo. Enfraquecidos mantiveram incandescente seus corações na luta por uma PMERJ melhor para todos os seus integrantes, sem distinção.
Juntaram-se a outros idealistas na busca de um Movimento de Polícia Cidadã onde esta é composta por cidadãos completos, já que o policial militar é visto e tratado como “meio cidadão”. Agora esquecidos, continuam a luta anonimamente em prol de melhorias para os que ainda permanecem na atividade profissional, já que eles, após colocarem seus cargos a disposição enquanto não se fizesse algo em benefício da Instituição, foram afastados e isolados como se leprosos fossem.
Ainda lutam, mesmo atacados pelo velho jargão: Os “Coronéis só querem o poder, dar ordem e polpudas gratificações...”, pois é, eles abriram mão de tudo isto para lutar por muitos, para honrar um juramento que fizeram com tenra idade na EsFO, ainda que alguns destes muitos os ataquem e os insultem sem conhecê-los, pela certeza do jargão estereotipado.
Lutam, surdos aos ataques daqueles que serão beneficiados, caso logrem êxito, por aqueles que gritam e esbravejam, anonimamente, mas que, aguardam o desfecho para reclamar ou usufruir até que se reinicie novas reclamações. É do ser humano, não há como mudar, a não ser acreditar que se deve tentar e eles estão tentando. Como formigas, trabalham coletivamente e em silêncio.

ESTEVES – CORONEL DA PMERJ

11 de jul. de 2008

DESPREPARADO

DESPREPARADO? QUEM?
Estou cansado de ouvir as autoridades tentando justificar um erro com a alegação do despreparo do Policial.
Primeiramente há de se responder algumas perguntas: 1 - Quem está despreparado, o homem na ponta da linha ou quem o mandou pra lá, mesmo estando ciente de suas limitações?
2 – Despreparado para que? Se observarmos, o PM recebe orientações para o patrulhamento a pé, de como agir ao abordar um carro suspeito, um “elemento” suspeito, etc, depois é lançado numa viatura, numa escala desumana, vê seus colegas serem elogiados, serem premiados com pecúnia e folgas de serviço por matarem marginais da Lei, enquanto a prevenção, imensurável, é relegada a segundo plano. Ainda a este jovem, nos píncaros do estresse, é cobrado produtividade, como se uma força policial fosse igual a uma fábrica, onde o produto final é material.
“Quantas armas você apreendeu? Quantos marginais matou? Quantos traficantes e quanta droga você conseguiu pegar?” Diante desta diária cobrança que é feita ao PM a pergunta é, Será que ele realmente não está preparado para fazer o que as autoridades esperam, ou são estas autoridades que estão despreparadas e conduzem o policial a este tipo de ação e depois o abandonam a própria sorte por ter “executado” a pessoa errada.
Vamos refletir: É esse risco que queremos? Nossos entes sob a mira constante de homens preparados para matar ou morrer? Se não, está na hora de mudar. De exigir, aos que pusemos no poder para gerenciar o nosso Estado em benefício do povo, que se adéqüem a realidade do que desejamos para o futuro.

ESTEVES - CORONEL

O DESCOMANDO

O DESCOMANDO

Um oficial precisa de sua tropa treinada, segura de si e, principalmente, confiante em seu comandante para poder desempenhar suas missões exitosamente, mas, por outro lado, há uma interdependência, ou seja, a tropa precisa de um comandante que lhe inspire confiança, que lhe oriente e lhe diga o que e como fazer, resumindo, de um comandante que comande.
Parece pleonasmo, mas não é, existe comandante e COMANDANTE, a diferença se vê, principalmente, no resultado.
Aquele que está à frente de um contingente e que, apesar da legalidade, não possui junto aos comandados a legitimidade para tal, executa com muito mais esforço sua missão. As ordens que normalmente se concretizam com naturalidade, neste caso ocorrem com dificuldade e pesar, pois os subordinados se sentem inseguros e fragilizados, gerando mais um fator de estresse.
Porque digo isso? Ora o quadro dantesco da Segurança Pública do nosso estado, além de envergonhar-me como profissional, leva-me a reflexão e a projeção de um futuro mais nefasto, desta feita, minha lucidez se torna prejudicial, pois, como sou cliente desta “segurança”, me conduz ao pânico.
Os fatos estão aí para quem tiver dificuldade em ver.
Medidas, não muito complexas nem tampouco radicais, têm que ser tomadas de imediato. Antes da instauração de um estado de sítio em que o homem de bem será penalizado por tal comportamento.

CORONEL ESTEVES

26 de jun. de 2008

ANIVERSÁRIO

CARTA DOS BARBONOS



A exposição dos problemas existentes na policia, já há muito vem sendo feita por pesquisadores e estudiosos da segurança sem que se consiga o devido eco na sociedade. O exemplo disso é que nos idos de 70, Virgilio Luiz Donnici, em seu livro: “A Criminalidade no Brasil: meio milênio de repressão” já elencava quatorze itens que, baseado em seus estudos, necessitavam urgente reformulação para a melhoria da Policia, dentre os quais sito:
1 – “Salários insuficientes e baixos;
2 – Ausência de uma profissionalização policial porque hoje o policial tem a Polícia como bico;
3 – Ausência de uma deontologia policial;
4 – Ausência de condições para o trabalho policial; dentre outras.

Recordando o que já foi dito por muitos, em face da importância de não permitir que caia no esquecimento, mesmo sob o risco de tornar-me chato e enfadonho, sigo reportando-me ao dia 03 de julho de 2007, quando surgia na mídia um grupo de Coronéis denominados Coronéis Barbonos que, através da Carta dos Barbonos, denominada “PRO LEGE VIGILANDA” (Para a Vigilância da Lei), elencavam doze itens que os mesmos julgavam necessário reformular para melhorar a Policia Militar e o serviço por ela prestado .
Neste histórico documento, encaminhado ao Comandante Geral da PMERJ, Secretário Estadual de Segurança Pública da época e Governador do Estado, além é claro, da Sociedade civil através da mídia, o grupo de Coronéis buscava levar às autoridades os problemas que mais afligiam a Corporação naquele momento, com o fito de melhorar a qualidade do serviço prestado pela Polícia e como conseqüência a melhoria no atendimento a comunidade e a otimização da Segurança Pública de nosso Estado.
A Carta dos Barbonos com seus doze itens, como se vê, não trazia novidade em seu conteúdo, pois cientistas sociais, pesquisadores e estudiosos já apresentavam os óbices. Não, não era a exposição dos problemas a inovação, mas o fato de tal exposição ter sido feito por integrantes do aparelho policial, na busca de melhorar a qualidade de vida dos profissionais e conseqüentes aperfeiçoamentos na assistência ao cidadão.
Iniciava-se uma nova era, onde profissionais vivenciando os transtornos ao exercício, corajosamente apresentavam às autoridades e ao público, suas dificuldades, na tentativa de encontrar apoio para solucioná-las.
Esboçavam um protótipo de “Política de Segurança Pública”.
O resultado deste embrionário projeto: exonerações, perseguições políticas, tentativa de desmoralização alcunhando-os de traidores da Instituição. Isso mesmo, os que abriram mão de tudo em prol do que julgavam melhor para a PMERJ foram, pelos que se assenhorearam do poder e das gratificações, hostilizados e taxados de inimigos da Corporação.
Valores subjugados e corrompidos. Dura realidade.
Um ano decorrido e a sociedade ainda aquiesce esta inversão. Acolhe, por omissão, a Insegurança Pública reinante em nosso Estado.
Está na hora de cobrar do Estado, tudo o que vem sendo muito bem pago pelos contribuintes, através de inúmeros e altíssimos impostos e lembrar que, portanto, não estariam fazendo favor e sim cumprindo com sua obrigação; esta na hora de exercer a cidadania tão decantada e não praticada. Quando a sociedade entender a necessidade da cobrança do que lhe é direito, não importando o “fenômeno” de ainda haver o cidadão que não tenha sido alvo dessa violência deflagrada em nosso Estado, então caminharemos para frente e não veremos os demais Estados da Federação evoluindo enquanto nós nem mais estacionados estamos, mas sim, indo de marcha à ré, ladeira abaixo.


CORONEL ESTEVES

8 de jun. de 2008

SEGURANÇA

O CLIMA

No Rio de Janeiro, não somente na capital, mas principalmente, o povo com sua inconteste sabedoria acerta em cheio quando diz: “a maré não está pra peixe”.
A vida neste estado é digna de um filme de “Indiana Jones”, pura adrenalina. A cada dia que se consegue sobreviver ou mesmo passar ileso diante dos diversos tipos de violência a que estamos expostos, é uma vitória a ser comemorada.
Raras são as famílias que ao término de uma semana não tem alguma história para contar sobre uma agressão que algum dos seus integrantes ou assemelhados foi alvo. Retrato do descaso e do abandono de que são vítimas os residentes deste tão belo Estado.
A não existência de uma Política de Segurança tangível e compreensível, sem sombra de dúvidas contribui para o crescimento do medo na população ordeira, que aprende a conviver com isso da mesma forma que se torna mais crédula dos desídeos de Deus, pois tem consciência que só o criador poderá salva-la.
É bem verdade que a culpa não é única e exclusiva dos atuais administradores do nosso amado Estado, a coisa vem se arrastando e piorando há décadas, todavia o questionamento se faz:
O que estão fazendo para mudar este quadro?
Ou pelo menos estancar o descalabro ora instalado?
Sabiam das dificuldades que iriam enfrentar ao se candidatarem e mesmo assim prometeram dar um basta ou pelo menos dar os primeiros passos para tal. Ainda não o fizeram. Enfiam os pés pelas mãos neste mistér.O povo está certo, a continuar assim, “só deus pode nos salvar".
CEL ESTEVES

9 de abr. de 2008

PSICOSE

Conto contumaz contando como contar contas.
Interessante esta frase sem “pé nem cabeça” que me veio a mente da mesma forma, qual seja, sem explicação de porquê.
Paro e penso quantas vezes parei de repente e me vi balbuciando palavras, frases ou orações sem entender bem a razão, pensando ou acreditando já ter vivido um momento quando este está acontecendo.
Sem me apegar a qualquer explicação teológica busco entender o que ocorre.
Aqueles que me conhecem podem vir a dizer que estou em divagações antropológicas, mas talvez aqueles que me conheçam bem digam que estou surtando.
Nada disso, é que procuro entender o que nos leva a tomar algumas atitudes que sabemos irá nos prejudicar, o que não desejamos, mas mesmo assim seguimos em frente por acreditar ser o certo.
Outras tantas deixamos de fazer algo que queremos, que nos daria prazer, que temos certeza nos premiaria com momentos de regozijo e felicidade por receio ou por acreditar que existam sinais que nos indicam não ser o caminho devido, culminando a nos afastar da alegria e nos conduzir a dor.
Que mistérios povoam a mente e o coração dos homens ditos racionais?
Que maldição à razão, que impele um ser a caminhar de encontro ao sofrimento?
São os demais animais irracionais?
Eles sonham, vivem e lutam por aquilo que acreditam e querem, sem preconceitos, sem rancores, sem frustrações por não tentarem ser felizes.

CORONEL ESTEVES

7 de abr. de 2008

RAZÃO OU PAIXÃO

LOGICA?


Vivemos diuturnamente, no campo das decisões, o dilema de nossa existência. A razão ou a emoção?A Lógica ou a Paixão? A mente ou o coração?
O grande mistério é a dosagem de cada um, ou seja, o quanto de lógica devo aplicar e o complemento da emoção que devo derramar sobre minhas decisões.
A que hora deixo a razão ordenar minhas ações e quando o comando caberá ao coração?
Não é ciência exata, neste mistér dois e dois nem sempre são quatro.
Cada um tem que buscar a sua equação, aquela que lhe fornecerá o que todo ser humano busca, a felicidade. É bem verdade que está provado que necessário é que haja porções de ambos “temperos” nas decisões, da mesma forma a história nos prova que existem inúmeros casos de relacionamento interpessoal em que as decisões tenderam para uma dosagem maior de razão, o que acarretou arrependimento, mas este não ocorreu imediatamente, todavia a constrição teve uma periodicidade mais longa, a dor teve uma longevidade maior.
Conclui-se que existem situações onde somente o coração pode comandar as ações, a razão subcomandará, assessorando de modo a que as pessoas não saiam magoadas, mas a paixão determina as ações, pois só assim se obterá momentos de felicidade capazes de embaçar os percalços de nossa existência.


CORONEL ESTEVES.

29 de mar. de 2008

O MEDO

A VITORIA DO MEDO?

O ser humano por indução, não por instinto, aprende a ter medo durante sua existência.
A justificativa é a auto-preservação. Todavia muitas vezes o medo lhe consome o ser e o impede de alcançar necessidades basilares da própria sobrevivência.
Não se apercebe que escorre entre os dedos a oportunidade de justificar sua existência em face ao temor descabido de certas coisas. Medo de ser rotulado, medo de ser perseguido por suas convicções, medo de correr risco, medo de assumir compromissos, medo de sofrer, enfim, medo de ser feliz.
É preciso vencer os medos, lutar por aquilo que se acredita, constatar que não é o único universo a gravitar neste cenário maior que é a própria existência da vida. Entender que se cair, Deus estará ao lado para auxiliar a levantar e a conseqüência é o fortalecimento e o engrandecimento como um ser humano.
Há de ser ter medo sim, mas de coisas reais, não de realizar sonhos, isto não deve causar temor e sim deleite ao se tentar, pois existimos para buscar a felicidade e as realizações são conquistas de uma real existência.
O medo não vencerá.
CORONEL ESTEVES

16 de mar. de 2008

SILÊNCIO

A LUTA

Ao encetar uma empreitada, tem que se ter traçados os objetivos principais e os adjacentes, ou seja, o que se quer atingir e os que serão utilizados para despertar a atenção, ou para dissimular o real, ou ainda para distrair o oponente.
Há que se ter também a compreensão de que sacrifícios terão que ser feitos e perdas ocorrerão no transcurso da contenda para que se possa atingir o objetivo, que nem sempre é bem compreendido pelos coadjuvantes ou pelos observadores. Neste ponto é fundamental não se perder o foco da luta.
Digo isto para que compreendam a importância do momento vivido, da grandiosidade do resgate da cidadania. Histórico.
Às vezes um animal se faz de morto para escapar de seu algoz, resumindo os embates só terminam quando finda a guerra e esta só acaba com o oponente rendido, não em silêncio.
JUNTOS SOMOS FORTES!

CORONEL ESTEVES

9 de mar. de 2008

PERSISTÊNCIA

PERSEVERANÇA

A historia do mundo não foi escrita por aqueles que desistiram diante dos obstáculos, dificuldades e contratempos, mas por aqueles que acreditaram, sonharam e lutaram por tudo que almejavam. Enfrentaram as adversidades, perderam algumas batalhas, mas venceram em suas buscas pelo que desejavam.
A tenacidade é uma característica necessária aos fortes e vencedores, pois seguirão lutando até alcançarem seus objetivos, sejam aqueles que lutam por um amor, por um semelhante ou pela dignidade de toda uma comunidade.
Aqueles que esmorecem diante de pequenos contratempos, buscando justificativa para sua ação em algo extra-sensorial, está fadado a jamais encontrar o que busca, a jamais sentir-se realizado e feliz, a jamais experimentar o regozijo da vitória plena, pois está estará empanada pela dúvida de que talvez fosse melhor se tivesse lutado até o final.
Havendo sinceridade e honestidade na razão da empreitada, não há demérito ou vergonha na derrota, mas na desistência em lutar.
CEL ESTEVES

1 de mar. de 2008

A PERDA

A DOR.

Durante o correr de nossa vida perdemos muitas coisas, sentimentos, entes e pessoas.
Cedo aprendemos que toda perda provoca Dor e que esta é imensurável, é a maior até que tenhamos outras e certo é que teremos, até que chegue a derradeira, pois já não haverá mais existência.
O quanto podemos agüentar a Dor da perda?
Não há como avaliar, assim como não dá para aquilatar o estrago que causa ao corpo e a alma cada perda que colecionamos durante nossa efêmera passagem por este plano.
Algumas que imputamos a maior, após certo tempo é lembrança, outras que achamos que o tempo se encarregará de apagar, se arrastam por toda a nossa existência deixando em nossa saúde e principalmente em nossa alma, cicatrizes indeléveis.
Com evitar?
Não há. Se vivemos, temos que correr risco de conseguirmos algo e perdermos a seguir, pois nada é pra sempre. O importante é viver, é aproveitarmos enquanto podemos desfrutar daquela coisa, ou ente, ou sentimento ou pessoa antes que se vá e nos deixe a dor e a saudade.
Pior do que a dor da perda deve ser ter vivido e não ter do que recordar. Aprendi com a vida nestes cinqüenta e um anos de minha passagem por este planeta, que sou um ser abençoado, ungido mesmo por Deus, pois muito perdi, amigos, parentes, sentimentos, fiéis companheiros de pelos e penas, enfim, foram muitas, mas que me deixaram uma infinidade de lembranças de bons momentos, carinhosos, afetuosos, românticos e alegres que muito certamente farão parte da minha bagagem quando eu deixar a dor para aqueles que me amam e chegar a minha hora de partir.
Só espero que eu tenha sido capaz de junto com a dor deixar lembranças, boas e alegres lembranças de alguém que sempre quis ajudar, mesmo aqueles que muitas vezes não queriam ajuda ou não acreditavam na simplicidade de um ato sem outra intenção.

CORONEL ESTEVES

26 de fev. de 2008

ESCLARECIMENTO

O ESCALONAMENTO VERTICAL.

A guisa de esclarecimento gostaria de informar que em outubro do ano que findou, após inúmeras tentativas de alcançarmos um reajuste digno, foi apresentada a equipe técnica da SEPLAG, uma proposta elaborada pela DGF do CBERJ com alterações e sugestões da DGF da PMERJ, onde aceitava-se os vinte e cinco por cento oferecido pelo governo, só que no prazo de um ano findando em setembro de 2008 e com o compromisso de reajustes anuais, conforme preceitua a Constituição Estadual.
Na proposta foram modificados os percentuais das gratificações privilegiando os soldados, cabos, terceiro sargentos e tenentes, alterando ainda o escalonamento vertical de modo a aproximar um pouco mais o soldado do coronel, sem perder de vista o grau hierárquico, ou seja de modo a evitar distorções que hoje existem.
Aquela proposta, apresentada por mim qu era o DGF/PMERJ na época e pelo DGF/CBMERJ, caracterizava-se pela redução das desigualdades e pela preservação dos vencimentos hierarquizados, ou seja, como exemplo, evitava-se que o primeiro sargento ganhasse mais, como em muitos casos hoje ocorre, que o Tenente e primava pela redução da distancia salarial entre um Coronel e um soldado.
Concordamos que o ideal é que esta distancia não seja superior a trinta por cento, todavia, naquela oportunidade, sem que houvesse qualquer pressão externa, o eu, CMT GERAL da PMERJ e o CMT GERAL do CBMERJ e sua equipe, já percebiamos e tentavamos minimizar as desigualdades aproximando os índices.
Isso é fato e pode ser comprovado, com data anterior à deste post.

CORONEL ESTEVES

25 de fev. de 2008

OS PODERES

A INDEPENDÊNCIA DOS PODERES.

Estamos vivendo no Nosso Estado uma oportunidade impar de verificarmos a real independência dos poderes. O Excelentíssimo Senhor Governador encaminhou à Assembléia Legislativa projeto de Lei casuístico que altera a Lei 443 de 1981.
Concordamos com o Governador que esta Lei, uma colcha de retalhos, precisa ser alterada, mas como um todo, uma vez que precede a Constituição de 1988 e, como não poderia deixar de ser, tornou-se arcaica.
Aliás, a necessidade de mudança da Lei substituindo-a “In Totum” por uma mais moderna e adequada à Constituição Brasileira, já havia sido sugerido no ano de 2007 pelos Cel Ubiratan e Cel Samuel.
Todavia, naquela oportunidade, o Governo entendeu não ser necessário e que seria conveniente fazê-lo no meio do exercício, em 2009, quando as coisas estivessem mais sob controle. Ah! Vai ver que é isso, o Governo já tem tudo sob seu controle, as contas, os débitos, os créditos, as folhas de pagamento, enfim, “tudo dominado”.
A União mostrou a independência dos poderes federais no caso da CPMF. Agora chegou à vez e a hora do nosso Estado mostrar se há ou não PODERES.
É ano de eleição municipal. O povo está atento.
Será que o nosso Legislativo vai se posicionar como um PODER Independente ou vai acatar as determinações do Executivo.
O tempo, senhor da razão, dirá.

CORONEL ESTEVES

24 de fev. de 2008

ISP - RETROCESSO

Recebi por e-mail e não podia me esquivar de fazer um breve comentário, leiamos primeiro:

JORNAL O GLOBO ON LINE - 22/02/2008 às 18:00h:

Enviado por Jorge Antonio Barros - 22.2.2008 17h31m
POLÍTICAS PÚBLICAS
O risco de retrocesso na divulgação de estatísticas de crimes.
Com a exoneração da pesquisadora Ana Paula Miranda da presidência do Instituto de Segurança Pública (ISP), anunciada agora à tarde pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, cristaliza-se um plano diabólico para se esconder ou manipular a divulgação dos dados estatísticos da criminalidade no Estado do Rio de Janeiro, em pleno regime democrático. O projeto é simplesmente um retrocesso no setor, que no Estado do Rio sempre foi alvo da manipulação e da política de jogar para debaixo do tapete informações fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos.
Cabe ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, com todo seu poder e prestígio, deter o plano em andamento, de evitar que venham à tona periodicamente os números da criminalidade, uma conquista do povo do Estado do Rio de Janeiro, a partir do governo Garotinho. Há bom tempo que a divulgação periódica desses dados virou uma bagunça, mas o Instituto de Segurança Pública sempre trabalhou duro para exibir as estatísticas. Tanto que essa postura custou a cabeça de sua presidente, uma acadêmica e profissional do mais alto nível.
A inflação neste país só foi derrotada porque a sociedade teve acesso a informações que permitiram uma avaliação mais precisa da situação econômica. O mesmo vai ocorrer na área da segurança pública. Enquanto policiais ou executivos das políticas públicas da área de segurança tentarem conter ou até manipular a divulgação de estatísticas de crimes, estaremos bem longe de saber o tamanho do problema que temos.

Lucidez é a expressão que me vem à mente ao ler as palavras proféticas do jornalista.
Já faz algum tempo que os Barbonos vêm bradando que a crise não é na Policia Militar, mas sim na Segurança Pública, eis a prova.
A pesquisadora Ana Paula Miranda, apesar de todas as pressões, mantinha certa transparência nas estatísticas geradas no Instituto de Segurança Pública (ISP), é bem verdade que segundo ela mesma afirmou em diversas oportunidades, ainda eram muito frágeis os dados colhidos, alimentadores de seu trabalho, todavia tinha a consciência de que a transparência era o único caminho a ser seguido para democratizar as informações e atingir uma Policia Cidadã, pois o acesso e a participação de todos tornaria possível otimizar a Segurança.
Eis que, como na PMERJ, o ISP foi atingido pelo autoritarismo. As informações devem ser parciais e direcionadas, de modo a não exibirem grandes falhas que possam a vir desmoralizar ainda mais (se é que é possível) a “Política de Segurança” reinante (existe?).
Assume um Ten Cel da PM, sem sombra de dúvida um grande Oficial, quer no campo operacional onde já deu mostras, quer no campo filosófico, todavia sua colocação naquela cadeira não se deu por sua vasta experiência em gerenciamento estatístico.
É oficial inteligente e rapidamente vai se adaptar, mas até que isso aconteça, “vai escrever gato com x”.
A quem isso interessa?
Com certeza não à Sociedade, que tenta timidamente participar democraticamente na gestão da Segurança Pública, entendendo o problema, pesquisando saídas e sugerindo soluções, o que vai de encontro aos ideais daqueles que desejam uma sociedade alienada e ignorante, que acredite em todas as promessas de solução por eles engendradas.
Promessas, promessas, promessas e promessas, são catedráticos.
Parabéns ao nobre jornalista e força, Ana Paula Miranda, pois é triste sua saída, um retrocesso, mas sai de cabeça erguida e pela porta da frente.


JUNTOS SOMOS FORTES!
CORONEL ESTEVES.

22 de fev. de 2008

OBRIGADO.


A retaliação não nos calará, pelo contrario, acirrará a luta pelo resgate da dignidade depreciada. Sem qualquer medo de errar afirmo que alguns que permaneciam “em cima do muro” com receio de falar o que pensam por medo das conseqüências, agora, atingidos por leis casuísticas e pessoais, verão que nada adiantou seu silêncio.
Neste momento em que nada mais terão a perder se unirão a nós na luta pelo reerguimento da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro e desta forma recuperar suas hombridades entorpecidas pelo receio de desagradar aos “chefes”.
Barbonos serão extintos, mas não por derrota ou pelo término da luta, mas porque o número se multiplicará perdendo a tipificação de grupo, já que barbonos todos serão.
A mudança da Lei imporá algo que o grupo faria voluntariamente como forma de demonstração de idealismo, assim como fizeram ao abrir mão de seus cargos, logo só resta agradecer. Obrigado pelo reforço.
"CORONEL ESTEVES"

20 de fev. de 2008

SUBSTITUIÇÃO?

A TROCA...

Como foi dito em post anterior: “A dignidade não está em não errar, mas sim em reconhecer o erro, admitir a autoria e retroceder em busca da equalização do problema, seja em que campo for.” Alguns integrantes da imprensa já perceberam que certos equívocos foram cometidos no que tange a “crise na Segurança Pública”.
Estes profissionais começam a dignamente retroceder em seus posicionamentos dando mais enfoque a realidade do que vem ocorrendo. Percebem que só há uma saída para estancar a crise e esta não passa por tentar retirar do serviço ativo profissionais de policia com muita experiência e pouca idade, até porque eles mesmos estão dispostos a fazê-lo, como sempre disseram desde o inicio do processo, a qualquer momento em prol da causa que abraçaram.
São homens dignos, talvez aí o problema, que não se agarraram ao exercício de funções com poder e gratificações, delas abrindo mão em troca da honra e da dignidade que fazem questão de deixar de herança para suas famílias e para seus seguidores.
Talvez a saída passe por oficializar o que oficiosamente já aconteceu, como bem frisou um jornalista em seu artigo publicado no matutino em que labuta e replicado no seu blog, quando sugere nomes para assumir a SESEG, por já não perceber naquele que ainda ocupa a cadeira, a alegria de outrora. Este, hoje é outro homem, triste, ansioso, nervoso e estressado, talvez esperando a oportunidade para sair, talvez preso a um salário realmente atraente.
Vale a pena instar-lhe se sua decência e honradez profissionais podem ser enxovalhadas em troca desse farto erário.
Sua paz interior e de sua família, sua saúde e sua dignidade são uma troca justa por estes proventos temporários?
O tempo dirá. O repórter arrisca um prazo, eu não. Julgo-me incompetente para julgar o que vai no interior de um homem.

CORONEL ESTEVES

DIGNO

AVALIAÇÃO

Durante a nossa vida precisamos avaliar e reavaliar as conseqüências de nossos atos. Precisamos a todo instante verificar se o que fizemos ou deixamos de fazer, falamos ou deixamos de falar trouxe as conseqüências desejadas, ou seja, se a razão falou mais alto ou foi a emoção e se resultado foi o esperado ou não.
Somos animais racionais, em tese, logo temos de buscar acertar e quando erramos o dever de admitirmos e tentar corrigir, voltar atrás se necessário para se alcançar o objetivo traçado.
Para seres humanos normais, por mais simples que pareça, é difícil pedir desculpas, retroceder ou admitir que a estratégia foi equivocada ou que não houve uma, que as coisas aconteceram sem um prévio controle.
De qualquer forma é digno este exame, é necessário e sábio fazer esta avaliação, pois só evoluímos como seres humanos quando aprendemos com nossos o erros e com os dos nossos semelhantes. Mas para isso é mister que reconheçamos a existência destas falhas para buscarmos o que é certo.
A dignidade não está em não errar, mas sim em reconhecer o erro, admitir a autoria e retroceder em busca da equalização do problema, seja em que campo for.
Na passagem bíblica de Madalena, Jesus Cristo disse “quem nunca pecou (cometeu um erro) que atire a primeira pedra” e eles recuaram.
Reflitamos, reavaliemos nossas falas, atos e silêncios e talvez venhamos a descobrir o quanto temos nos equivocado.
Eu admito, erro e muito, mas retrocedo quando percebo e adoto as medidas que estiverem ao meu alcance para reparar.
E eu sou apenas mais um.
CORONEL ESTEVES

18 de fev. de 2008

IDAS E VINDAS

A SIMPLICIDADE.

Comumente nos ocupamos tanto com coisas que superestimamos o valor que não notamos as idas e vindas que o mundo dá.
Complicamos demais a vida e isto nos leva um dos maiores bens que Deus nos deu, a saúde.
Como “Dom Quixote” encaramos moinhos de vento como se fossem monstros a vencer para salvarmos uma donzela.
Quando em verdade o monstro está dentro do homem. Ele fabrica os medos que lhe impedem de viver a vida, de aproveitar as oportunidades de momentos inesquecíveis de felicidade por medo de algo que não existe, monstros que ele mesmo criou.
Às vezes conseguimos perceber o ilusionismo que amedronta os outros, sem conseguir perceber que também temos os nossos fictícios assombros.
Procuramos alertar e não somos ouvidos, pois também não conseguimos ouvir quando nos avisam.
E a vida vai e vem num ir e vir infinito, não para nós, pois chegará inevitavelmente o nosso fim, já que somos efêmeros diante da grandeza do Universo. E então lastimaremos a perda de algumas oportunidades por medo de algo que inexiste, ou que pode ser contornado.
É preciso ouvir, vencer nossos medos, falar deles para que possamos abrir os olhos e ver que são apenas “moinhos de vento”.

CORONEL ESTEVES

17 de fev. de 2008

O MILAGRE

A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES.




Neste domingo, dia dezessete de fevereiro de dois mil e oito, data que passa a fazer parte da história como um marco democrático, o carioca recebeu de DEUS alguns presentes e presenciou um milagre.
O dia foi lindo, de um azul sem igual. A praia deliciosa como sempre, um convite à vida. Na orla, a “Marcha Democrática”, uma das mais belas demonstrações de civismo, acontecia.
A Passeata organizada pelos Policiais e Bombeiros Militares de nosso estado em busca de recuperar a cidadania, como não poderia deixar de ser, transcorreu de maneira pacífica e ordeira, sendo carinhosamente acolhida pela população que junto cantou o Hino Nacional Brasileiro e entoou as canções do Policial Militar e do Bombeiro Militar, numa demonstração inequívoca de apoio a causa mais do que justa de resgate da dignidade da classe.
O milagre? Bem, o milagre foi a multiplicação de “meia dúzia” de baderneiros preguiçosos que não querem trabalhar, para cerca de setecentas pessoas no gozo de seus direitos constitucionais, apoiando um movimento legal por salários e condições de trabalho, contra as mentiras e demagogias implantadas por políticos que só se preocupam em vencer as eleições, sem qualquer compromisso com a palavra empenhada ou pelo menos em dar satisfação do impedimento de honrá-las.



Alguns dos Coronéis organizadores sempre souberam que “DEUS” estava no comando de tudo e jamais se olvidaram de repassar para os demais suas convicções e hoje, para aqueles céticos que duvidaram, foi a prova cabal (não cabral) desta verdade.
Avancemos senhoras e senhores! Temos o dever de lutar não só por salários dignos, mas pela cidadania, pela dignidade e principalmente pela manutenção da estabilidade da Democracia e preservação de uma Policia Cidadã, que conhece seus direitos e deveres para poder entender e salvaguardar os do próximo.




A LUTA CONTINUA!
JUNTOS SOMOS FORTES!
CORONEL ESTEVES – BARBONO.

16 de fev. de 2008

DEMOCRACIA

CIDADANIA



Vivemos, em tese, uma democracia estável onde os direitos dos cidadãos são assegurados em nossa “Carta Magna” e respeitados por todos os políticos, defensores justamente desta democracia conquistada ao longo dos anos com sofrimento e sacrifícios. Todavia, no Estado do Rio de Janeiro, “tambor de ressonância” do Brasil, vemos uma demonstração inequívoca de autoritarismo e desrespeito a Constituição Cidadã, promulgada em 1988, sob o escopo de uma Constituição moderna, ampla, democrática e garantidora da cidadania Brasileira.
Ao tentar intimidar a realização de passeata ordeira e pacifica, através de ameaças (algumas veladas outras nem tanto) e escalas extraordinárias, sacrificando ainda mais a folga do Policial já tão combalido, o homem público, em detrimento de uma vaidade cega que o impede de reconhecer um erro e ainda de ter a virtude de voltar atrás em benefício da população e do bem comum, dá uma demonstração insofismável de que nem todos estão cônscios de suas responsabilidades como defensores da vontade da sociedade e representantes dos anseios do povo fluminense, que com toda certeza não quer ver vilipendiada as suas instituições mantenedoras da paz.
O cidadão não quer ver um policial responsável por sua segurança e de seus bens receber menos de trinta reais (R$30,00) por dia para arriscar sua vida e morrer, enquanto este mesmo cidadão, com seu erário e por reconhecimento, paga as suas diaristas aproximadamente o dobro, sem que estas corram risco de morte.
A cegueira impele a alguns destes homens públicos a digladiar com seus colaboradores de labuta, sim, pois o Policial Militar, o Bombeiro Militar e o Policial Civil, nada mais são do que funcionários públicos colaboradores dos governantes na busca da otimização da qualidade de vida do povo do nosso Estado. Eles não são os inimigos!
Conterrâneos fluminenses, não permitam o risco de nossa democracia, não aceitem a ditadura de terno, lutemos pela dignidade, pela preservação da Ordem Pública e pela garantia dos direitos civis de todos os cidadãos de nosso estado, sem exceções, sem discriminações.
Lutemos pelo respeito a nossa Constituição, pelo respeito as nossas Instituições, pela decência e pela honra de nossos agentes da Lei e da Ordem, pois como dizia o poeta: “...somos todos iguais braços dados ou não...”, “... esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Venham participem da “MARCHA DEMOCRÁTICA” neste domingo às dez horas.
Não se omita, seja cidadão e exerça seus direitos e deveres na preservação da cidadania.
CORONEL ESTEVES - BARBONO

13 de fev. de 2008

FINALMENTE.

NOSSO GOVERNADOR TEM RAZÃO.

Após ler as palavras do nosso governador ao término da seção de abertura dos trabalhos da ALERJ quando instado sobre a manifestação pró cidadania dos Policiais e Bombeiros Militares, ele disse uma grande verdade entre vários devaneios.
Que verdade?
O trabalho da Polícia Militar é muito sério.
Gostaria que ele se conscientizasse dessa expressão e assim percebesse realmente nossa briosa Instituição, dando a real importância e reconhecimento a seus valorosos integrantes, que a despeito dos famélicos salários continuam dando o suor de seus rostos e o sangue de suas veias em defesa de nossa sociedade, essa sim, reconhecedora do nosso sacrifício, não tem poupado esforços em externar solidariedade a nossa luta pelo resgate de nossa cidadania.

JUNTOS SOMOS FORTES!

CORONEL ESTEVES - BARBONO

SÓ SÉRGIO.

MATÉRIA EXTRAIDA DO JORNAL O GLOBO DE 13 DE FEVEREIRO DE 2008.
Secretário de Fazenda diz que PMs não terão aumento já.
O Globo RIO
- O governo do estado não deverá conceder reajustes para a Polícia Militar este ano, como reivindica a categoria. O secretário de Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira que não há previsão orçamentária de aumento salarial, e que isto só poderá ocorrer caso o estado tenha receita excedente. O governo descarta, por enquanto, cortes de recursos em outras áreas para conceder os aumentos.- Não está previsto no orçamento nenhum movimento nesse sentido (aumento salarial). Se nós tivermos um excesso de arrecadação mais para a frente, é claro que isso pode ser discutido. Acho que isso tem evoluir, mas sem prejudicar as outras áreas - disse Levy.
O governador Sérgio Cabral, que participou ontem da sessão de abertura dos trabalhos da Alerj , não quis comentar o assunto, mas criticou a manifestação dos PMs que está sendo programada para domingo na orla.- Esse assunto (manifestação dos PMs) já está fora de moda. Já perdeu a graça. Vamos tratar de governar. Essa meia dúzia não vai comprometer o trabalho da Polícia Militar, que é muito séria. Fazer sindicalismo com a PM é uma falta de respeito. Esse sindicalismo não vai prevalecer - disse Sérgio Cabral."
Comentario sobre esta noticia:
Nem Benedita, nem Rosinha só Sérgio promete dar aumento justo a Saúde, Educação e Segurança e concede em dois anos quatro por cento (4%) de reajuste salarial.
O que se pode esperar, se é que se pode esperar!
Acredito que algo vai acontecer e vai mudar a história, afinal como disse o Sr Beltrami, "o mal não pode vencer o bem". Ele está certo só se equivoca quando explicita quem é o bem.
CORONEL ESTEVES - BARBONO

HÁ CRISE OU NÃO? EIS A QUESTÃO

A CRISE

O jornalista Gustavo de Almeida a quem fui apresentado na assembléia da AME-RJ ocorrida no dia 11fev08 e que acredito deva estar sofrendo muita pressão em face de seu posicionamento coerente e ético com sua profissão, tem sido muito feliz nas suas colocações sobre a crise que se instalou na Segurança Pública de nosso Estado.
Apesar de não ter sua autorização, uma vez que não o consultei, mas certo de que não se oporá, reproduzirei uma frase por ele postada no seu artigo “Os 300 da Camerindo” : “Se alguém da área de Segurança Pública disser que "nada está acontecendo", desconfie”.
É fato inconteste que há uma crise , apesar dos esforços imensuráveis do executivo em passar que tal inexiste.
O Governo tem se apresentado mais a mídia e ao público nestes dias subseqüentes a deflagração da crise que nos doze meses que a precederam.
Por quê?
Simples, a sociedade não pode acordar e perceber que ela (a crise) existe e é justa, pois a imagem seria e será embaçada, o que para pessoas que gravitam na política partidária e/ou eleitoreira, é a morte.
Daí o desespero em desacreditar o movimento e a existência da famigerada “crise”.
Parte da mídia e cabe aqui um esclarecimento, devemos separar e entender que os profissionais precisam sobreviver e nem sempre no que acreditam é por eles divulgado uma vez que devem satisfação aos seus patrões que aplicam uma censura, nem sempre salutar, nas matérias a serem públicas; mas dizia que parte da mídia tem se mostrado silenciosa diante da realidade dos acontecimentos, um exemplo bem simples é o de que há algum tempo não ocorre postagem nas cartas dos leitores favoráveis aos movimentos.
Tal fato pitorescamente nos levaria a mal comparando com um candidato a cargo eletivo que após os votos apurados constatasse que não recebeu um voto sequer, ou seja, nem ele acreditou nas propostas por ele apresentadas e compromissadas.
Não é de se estranhar que Policiais e Bombeiros Militares que sempre expressaram por escrito seus pleitos encaminhando para seus superiores ou os externando na mídia e no atual momento na internet, não tenham apresentado suas opiniões a imprensa escrita?
Será mesmo estranho? Ou não queremos ver a verdade.
Uma coisa é certa, como diz um bom e velho ditado popular: “debaixo desse angu tem caroço”.

CORONEL ESTEVES - BARBONO

6 de fev. de 2008

OXIGENAR É PRECISO

A OXIGENAÇÃO.

Nosso Governador promete oxigenar a Policia Militar, sinceramente gostaria de acreditar, espero que não seja mais uma das muitas promessas que fêz e faz. Vamos dar um crédito de confiança. Merece?
Bem, por onde será que ele vai começar? Será que assinando os inúmeros processos de passagem para a inatividade que se acumulam nos escaninhos palacianos? Se isso ocorrer, com toda certeza mais de cinqüenta oficiais terão sua situação regularizada e serão inativados senão “oxigenando” a corporação, certamente corrigindo uma irregularidade governamental.
Ah! Vai ver que vai começar dando o exemplo e exonerando seu Coordenador Militar da Casa Civil, que é reformado por ser incapaz para o serviço Policial Militar. Ué! Mas vocês perguntarão: Pode? A Coordenadoria Militar não é um serviço Policial Militar? Direi: era até o inicio desse governo.
Não, irá começar mandando para o "pijama" o subchefe da Coordenadoria que também possui mais de seis anos no último posto. Será?
Claro que não, começará transferindo para a reserva o coordenador militar do líder do governo na Assembléia que também possui mais de seis anos e por um simples acaso foi Comandante Geral no governo passado.
Pode simplesmente desengavetar o projeto apresentado pelo Coronel Ubiratan, que após ler, o Governador achou ótimo, mas que até a presente data não colocou para frente.
Já sei, descobri, vai começar pelos “BARBONOS” . Ih! Mais nenhum deles tem mais de quatro anos. Tiro no pé?
Não, ele vai mudar a lei e diminuir para três anos, assim ele consegue pegar pelo menos um.
Mas só um?
Pode ainda reduzir um pouco mais ou mudar a lei de modo a que todos aqueles que contrariem o “rei” sejam decapitados.
Viva o Rei.
Acorda, fala sério. Será que não está na hora de deixar de lado o mimo e começar a agir como homem público?
A quem está tentando enganar, o Coronel quando completa quatro anos passa a condição de não numerado, gerando assim à vaga necessária a oxigenação do quadro. O máximo que vai conseguir, além de fazer mídia e tentar “inventar a roda” é buscar uma caça as bruxas, que mesmo assim a curto prazo não ocorrerá.
O governador ainda não entendeu que estes Coronéis não são como as pessoas que ele está acostumado a lidar, abrem mão de seus cargos e gratificações de quase quarenta por cento de seus irrisórios salários em troca de melhorar as condições de trabalho para seus subordinados. Que alguns, independente do tempo que lhes resta, já estão pedindo inativação por desgosto para com este governo. Que a reserva não os calará, talvez ocorra justamente o inverso, já que não mais se preocuparão com as conseqüências disciplinares que poderão ser aplicadas aos seus subordinados diretos.
Ouvir os assessores é um princípio, claro, auxiliares que saibam outras respostas que não o balançar de cabeça em concordância.
A crise na Segurança Pública está aí, é inegável. Não pode aproveitar os ensinamentos que a vida está oferecendo?

CORONEL ESTEVES – BARBONO.

TRISTEZA

NÃO A TRISTEZA

Estou cansado de tristeza. De ver minha instituição que eu tanto prezo e amo sendo enxovalhada, de ver meu nome ser veiculado de forma depreciativa por pessoas que não me conhecem, ou não tem moral para citá-lo, ou não sabem do que estão falando ou ainda pessoas que querem aproveitar um momento para tirar algum proveito para si.
Portanto vamos falar de beleza. Sim da beleza que a natureza nos oferece de graça, como os pássaros cantando nas árvores com tom verde estonteante, das gotas de chuva a cair como cristais trazendo consigo o frescor e a pureza a lavar as plantas e o mundo.
Uma beleza que nos negamos a ver como o colorido das borboletas que indefesas insistem em voar a encantar aqueles que se permitem parar, olhar e ver.
Ah! E o odor. O aroma das flores a exalar seus perfumes, da terra molhada mostrando sua força, o cheiro de mato a nos chamar as raízes, da brisa em leve frescor a roçar nossos rostos.
Quanta beleza e outras que eu ainda não consigo notar em decorrência da cegueira a mim imposta pelo meu egoísmo de viver aquilo que os outros me impuseram normal, seria “matrix”?
Talvez, quem sabe a arte não esteja tão distante da realidade, quem sabe aquilo que acreditamos ficção seja a verdade que não sabemos ver, daí a explicação mais lógica para a nossa cegueira diante de tanta beleza criada por Deus e por nós a maioria do tempo ignorada.
Divago! Talvez. Ou não. Os amores invadem o coração e nos permitem ver mesmo que rápida e superficialmente estas belezas que o dia-a-dia não nos permite enxergar. Solução não a tenho, só sei que é preciso buscar e acima de tudo amar, pois isto sabemos fazer, ainda não nos tiraram o direito de sonhar e bem querer.

CORONEL ESTEVES - BARBONO